Guaidó convoca novas mobilizações e ações de protesto na Venezuela
Caracas, 25 jan (EFE).- O líder do parlamento e autoproclamado presidente em exercício da Venezuela, Juan Guaidó, convocou nesta sexta-feira uma nova mobilização para a próxima semana e outras duas atividades neste final de semana contra o governo de Nicolás Maduro, o qual considera ilegítimo.
Em sua primeira aparição pública desde que disse ter assumido a presidência interina do país, Guaidó chamou a população para participar neste sábado em assembleias populares nos 335 municípios para preparar-se para uma grande "mobilização" na próxima semana, da qual não ofereceu maiores detalhes.
As concentrações de amanhã também servirão, segundo disse, para "exercer a maioria forte e poderosa que somos", assim como para "prestar homenagem e tributo às nossas vítimas", em alusão às 26 pessoas que morreram nos protestos antigovernamentais desta semana, segundo números não oficiais.
Já para o domingo, segundo afirmou, a expectativa é que os cidadãos se mobilizem em pequenos grupos para entregar a militares e policiais uma cópia da Lei de Anistia aprovada pelo parlamento, de maioria opositora, que prevê o perdão para quem não reconhecer o mandato de Maduro por considerá-lo "ilegítimo".
"Uma ação civil sem precedentes", disse Guaidó, ressaltando que até agora a relação da oposição com os militares foi "áspera" devido aos enfrentamentos nas manifestações antigovernamentais.
"É hora de os cubanos saírem e se retirarem dos postos de decisão (...) Irmãos cubanos, vocês são bem-vindos a ficar nesta pátria, mas fora das Forças Armadas, fora dos postos de decisão", ressaltou Guaidó.
Além disso, garantiu também que o apoio do povo nas ruas não vai diminuir até a derrocada da chamada revolução bolivariana, no poder desde 1999. EFE
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