Exército do Egito mata 2 "líderes terrorstas" em ataque no Sinai
Cairo, 27 jan (EFE).- As Forças Armadas do Egito mataram dois supostos "líderes terroristas" em um bombardeio na província do Sinai do Norte, no nordeste do país, anunciou neste domingo em comunicado o porta-voz do Exército, Tamer al Refai.
"As forças aéreas tinham como alvo uma concentração terrorista e o bombardeio causou a morte de dois dos principais líderes da organização terrorista no Sinai do Norte", indicou o porta-voz na breve nota, sem identificar as vítimas nem o grupo ao qual pertenciam.
Além disso, Al Regai indicou que as Forças Armadas continuam a campanha "para erradicar o terrorismo e garantir os esforços dos aparatos do Estado e do Exército" na península do Sinai.
Desde o início de uma ofensiva militar contra o terrorismo, lançada em 9 de fevereiro de 2018, o Exército e a Polícia informaram a morte de 572 supostos terroristas e 38 militares, incluindo os dados publicados hoje.
Os dados divulgados pelo Exército não são contrastados de maneira independente pela imprensa, pois o Sinai do Norte está sob estado de exclusão militar e os jornalistas não podem acessar a região.
Além disso, o governo egípcio só autoriza a imprensa a divulgar os comunicados oficiais do Exército e do Ministério de Interior.
A ofensiva se concentra na província do Sinai do Norte, região onde fica a base do Wilayat Sina, a filial egípcia do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
O Egito está se coordenando com Israel nas operações no Sinai, segundo reconheceu o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, durante uma entrevista divulgada no início de janeiro pela emissora de televisão americana "CBS".
Al Sisi ordenou a ofensiva militar depois de um ataque terrorista contra uma mesquita no Sinai no qual morreram 300 pessoas em novembro de 2017. EFE
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