Topo

Incêndio em hotel na Índia deixa pelo menos 17 mortos

12.fev.2019 - Vista do Hotel Arpit Palace após o incêndio que deixou ao menos 17 pessoas mortas - Prakash Singh/AFP
12.fev.2019 - Vista do Hotel Arpit Palace após o incêndio que deixou ao menos 17 pessoas mortas Imagem: Prakash Singh/AFP

12/02/2019 04h39

Pelo menos 17 pessoas, entre elas uma criança, morreram nesta terça-feira (12) no incêndio que levou quase quatro horas para ser controlado pelos bombeiros, ocorrido em um hotel de Nova Délhi, capital da Índia.

O incêndio no hotel, completamente reservado por uma família que estava na capital indiana para participar de cerimônia, deixou até o momento 17 mortos e três feridos, confirmou à Agência Efe, o porta-voz dos Bombeiros de Nova Délhi, Shyam Prakash Singh.

Entre os falecidos no incêndio, que começou por volta das 4h35 (horário local, 21h05 de Brasília, na segunda-feira), e foi controlado às 8h (horário local, 0h30 de Brasília), há uma criança e quatro mulheres, acrescentou Singh.

De acordo com a fonte, 22 veículos de bombeiros participaram dos trabalhos de extinção e por enquanto as causas da tragédia no Hotel Arpit Palace são desconhecidas.

"Na construção houve violações visíveis da lei, seis andares foram construídos, incluindo um piso temporário, em vez dos quatro andares permitidos. Eu ordenei uma inspeção de incêndios nos edifícios da região", disse em sua conta do Twitter, o ministro da Saúde de Nove Delhí, Satyendar Jain.

Também usando a rede social, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, lamentou em sua conta do Twitter a perda de vidas no incêndio e transferiu suas condolências aos familiares das vítimas, ao mesmo tempo que desejou uma rápida recuperação aos feridos.

No final do ano passado, um incêndio em um hospital público da cidade de Bombaim, no oeste do país, acabou com oito mortos e deixou mais de 160 feridos.

Os incêndios e quedas de edifícios são frequentes na Índia, muitas vezes devido ao estado precário de infraestrutura e falta de manutenção, fatores alimentados pela corrupção e práticas ilegais no setor da construção.