Pompeo visita Eslováquia na tentativa de frear Rússia e China
Praga, 12 fev (EFE).- O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, visita a Eslováquia nesta terça-feira, país que preside este ano a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), na segunda escala de uma excursão que tem como objetivo conter a influência da Rússia e da China na Europa Central.
O chefe da diplomacia americana se reunirá na Bratislava com o ministro de Relações Exteriores da Eslováquia, Miroslav Lajcak, com o presidente, Andrej Kiska, e com o primeiro-ministro, Peter Pellegrini, informaram fontes oficiais do país centro-europeu.
"Pompeo não vem com uma mensagem negativa, mas para celebrar as relações que hoje existem entre Estados Unidos e Eslováquia. Estou confiante de que este será o reflexo da visita", disse Lajcak ontem, em Tbilisi (Geórgia), onde esteve na condição de presidente rotativo da OSCE.
O ministro eslovaco disse que Pompeu conversará sobre a postura da Bratislava "para os Balcãs ocidentais", a presidência (rotativa) da OSCE e "outros grandes temas como a China".
Fontes do Departamento de Estado dos Estados Unidos tinham antecipado, às vésperas da viagem, que a viagem tinha duplo objetivo: fortalecer a aliança da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) frente à Rússia e resistir à influência da China em alguns países como a Hungria, onde é forte a presença do gigante tecnológico chinês Huawei.
"Este encontro será para ressaltar a importância da aliança transatlântica e apresentar a postura da União Europeia (UE) e da Eslováquia sobre assuntos regionais e globais", explicou a diplomacia eslovaca em comunicado.
Durante a sua escala em Budapeste na segunda-feira, Pompeo alertou sobre um suposto risco de que o presidente russo, Vladimir Putin, provoque divisões na Otan.
"Não podemos deixar que Putin nos separe de nossos amigos da Otan", ressaltou o secretário de Estado em entrevista coletiva em Budapeste, em clara alusão ao fato de o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, manter uma relação próxima com o governo russo. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.