China considera que entrada de ajuda na Venezuela pode criar "conflitos"
Pequim, 22 fev (EFE).- A China considerou nesta sexta-feira que a entrada de ajuda humanitária na Venezuela poderia "desencadear conflitos" e ter "graves consequências", ao mesmo tempo que reiterou sua oposição contra "qualquer ação" que possa levar a uma escalada de violência nesse país.
"Uma entrega forçada da chamada ajuda humanitária poderia desencadear conflitos e provocar graves consequências, e ninguém quer ver isso", afirmou nesta sexta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Geng Shuang na entrevista coletiva diária.
"O Governo venezuelano atuou com moderação com o objetivo de salvaguardar a paz e estabilidade interna e prevenir uma escalada da violência", afirmou Geng.
"A China é contra qualquer intervenção militar na Venezuela e de qualquer ação que possa causar uma escalada ou conflitos nesse país", acrescentou o porta-voz.
"A China continuará com seus intercâmbios e cooperação com a Venezuela em diferentes setores", antecipou Geng.
A Chancelaria chinesa mostrou no começo deste mês seu apoio à comunidade internacional para encontrar uma solução pacífica para a crise vivida na Venezuela, e manifestou seu desejo de que todas as partes tenham um "papel construtivo" para se chegar a este objetivo.
No entanto, cerca de 50 países - incluindo China e Rússia, dois membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - respaldaram na quinta-feira as autoridades venezuelanas e se comprometeram a colaborar em defesa de princípios básicos como o respeito à soberania nacional. EFE
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