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Pompeo viajará para Chile, Paraguai, Peru e Colômbia no final da semana

08/04/2019 22h50

Washington, 8 abr (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, fará visitas a Chile, Paraguai, Peru e Colômbia nos próximos dias 11 e 15 para falar sobre segurança e direitos humanos e "somar apoios para a democracia na Venezuela", anunciou nesta segunda-feira o seu escritório.

A porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus, informou em comunicado que a viagem oficial começará com uma visita ao Chile na sexta-feira. A visita foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores chileno, Roberto Ampuero.

Pompeo começará sua rota pelos países latino-americanos exatamente três dias antes da reunião de chanceleres do Grupo de Lima, que acontecerá na capital chilena, Santiago, na segunda-feira que vem para abordar a crise venezuelana.

Ele se reunirá na sexta-feira com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, e com o ministro Ampuero para "ressaltar a liderança regional chilena, os laços econômicos entre ambos os países e as alianças em ciência, tecnologia e segurança, incluindo assuntos cibernéticos", de acordo com a nota oficial do Departamento de Estado.

No sábado, o secretário de Estado americano se reunirá com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, e com o ministro de Relações Exteriores desse país, Luis Castiglioni, para reforçar alianças no "combate à criminalidade e à corrupção transnacional". De acordo com o comunicado do gabinete, ele tem ainda a intenção de discutir assuntos relacionados à Venezuela.

No mesmo dia, Pompeo também falará sobre a Venezuela com o presidente do Peru, Martín Vizcarra, e com o ministro de Relações Exteriores peruano, Néstor Popolizio, em uma reunião em Lima. Eles conversarão sobre o apoio desse país aos refugiados venezuelanos, o papel de liderança no Grupo de Lima e outros assuntos de interesses bilaterais.

No domingo, ele fará uma breve parada na cidade de Cúcuta, na Colômbia, para "visitar às entidades que apoiam os refugiados venezuelanos e avaliar os desafios na fronteira", segundo a porta-voz do Departamento de Estado.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, depois que no dia 23 de janeiro ele se autoproclamou presidente interino por considerar ilegítima a posse de Nicolás Maduro após um pleito que a oposição considerada ter sido fraudado. EFE