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EUA pedem apoio a países da Europa, Ásia e Oriente Médio para proteger Ormuz

20/07/2019 03h47

Washington, 20 jul (EFE).- O Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos revelou na sexta-feira que, "à luz dos recentes acontecimentos ocorridos na região do Golfo Pérsico", está conversando com países da Europa, Ásia e Oriente Médio para garantir a liberdade de navegação na região.

"À luz dos recentes eventos ocorridos na região do Golfo Pérsico, o CentCom está desenvolvendo uma ação marítima multinacional, a Operação Sentinela, para aumentar a vigilância e a segurança nas principais rotas marítimas no Oriente Médio e, assim, garantir navegação livre", disse o Comando Central em um comunicado.

A nota acrescenta que "neste momento, as autoridades americanas estão trabalhando para coordenar com parceiros e aliados na Europa, Ásia e Oriente Médio os detalhes e recursos necessários" para lançar esta operação.

O Exército dos EUA aspira alcançar com essa manobra "o marco" necessário para as diferentes nações participantes da coalizão "escoltem os navios da sua própria bandeira", enquanto eles podem se beneficiar das vantagens de uma ação conjunta que favoreça uma maior coordenação e vigilância na área.

"O objetivo da Operação Sentinela é promover a estabilidade marítima, garantir a passagem livre e reduzir a escalada de tensão nas águas do Golfo Pérsico, o Estreito de Ormuz e Bab el-Mandeb, no Golfo de Omã", disse o comunicado.

Na semana passada, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, General Joseph Dunford, anunciou que os departamentos de Estado e Defesa estavam trabalhando juntos para criar uma coalizão internacional para garantir a segurança dos navios que navegam nas proximidades da costa do Irã.

O general explicou que Washington poderia ser encarregado de coordenar a operação e oferecer aos seus aliados relatórios de inteligência e recursos para salvaguardar os navios que navegam nessas águas.

"Embora os EUA estejam comprometidos em apoiar esta iniciativa, as contribuições e a liderança de parceiros regionais e internacionais serão necessárias para o sucesso da missão", insistiu o CentCom. EFE