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Corpo de desaparecido havia 10 anos é encontrado atrás de freezer em supermercado

Larry Ely Murillo-Moncada desapareceu em novembro de 2009 - Reprodução/CNN
Larry Ely Murillo-Moncada desapareceu em novembro de 2009 Imagem: Reprodução/CNN

Em Chicago (EUA)

23/07/2019 23h53

A polícia de Council Bluffs, em Iowa (EUA), resolveu quase uma década depois o caso do desaparecimento de um jovem de 25 anos, cujo corpo foi encontrado atrás de um freezer de supermercado, informou a imprensa americana nesta terça-feira.

Em 28 de novembro de 2009, Larry Ely Murillo-Moncada discutiu com seus pais e deixou a casa da família no meio da noite, descalço e sob uma tempestade de neve. Tomou antidepressivos, teve alucinações e ouviu vozes, como sua mãe contou à polícia.

Seus pais não o viram mais e relataram seu desaparecimento às autoridades locais, que durante todos esses anos mantiveram a busca, sem muita esperança.

Ontem, no entanto, o Departamento de Polícia de Council Bluffs anunciou que o corpo do jovem foi encontrado a menos de um quilômetro de distância de sua casa, atrás dos refrigeradores do supermercado "No Frills", onde trabalhava, de acordo com a emissora "CNN".

O sargento Brandon Danielson, responsável pela investigação, classificou o caso como "único", pois o estabelecimento fechou as portas em 2016 e somente em janeiro deste ano uma equipe de trabalhadores começou a desmontar as prateleiras e os refrigeradores.

Foi então que encontraram um corpo em um espaço de 45 centímetros existente entre a parede e os refrigeradores.

Embora estivesse decomposto e impossível uma identificação visual, a roupa coincidia com a descrição do que ele vestia quando foi dado como desaparecido, o que levou Danielson a lembrar-se imediatamente do caso de Murillo-Moncada.

A identificação final foi feita pela Divisão de Investigação Criminal de Iowa, que usou o DNA dos pais para compará-los com os restos encontrados.

De acordo com a autópsia, os restos não mostraram sinais de trauma e a morte foi declarada acidental.

Antigos funcionários do estabelecimento disseram aos policiais que era uma prática comum subir ao topo das geladeiras, onde as mercadorias eram armazenadas.

As autoridades acreditam possivelmente isso foi feito por Murillo-Moncada após discutir com seus pais, caindo no buraco de cerca de 3 metros de altura, onde ficou preso e não pôde ser ajudado.