China estuda casos assintomáticos de covid-19 e níveis de imunidade no povo
Nove regiões da China, incluindo a mais afetada pela crise da covid-19, Hubei, estão participando de um novo estudo epidemiológico para descobrir a escala de infecções assintomáticas e os níveis de imunidade na população do país.
De acordo com publicação feita hoje pelo jornal oficial "China Daily", estão sendo recolhidas amostras de exsudado faríngeo para testes de ácido nucleico e sangue estão sendo coletados para encontrar anticorpos em um processo que leva cerca de 15 minutos.
"O estudo é de grande urgência e importância e seus resultados nos permitirão tomar medidas específicas de prevenção e controle quando nos impor a doença", afirmou Ding Gangqiang, chefe da investigação epidemiológica no Centro Chinês de Controlo e Prevenção de Doenças em Wuhan, capital de Hubei.
Lá, 11 mil de seus 11 milhões de habitantes participarão do estudo, que começou ontem a coletar amostras e espera concluir essa tarefa amanhã.
Os selecionados são, em sua maioria, residentes normais dos 13 distritos da cidade, embora também haja um "pequeno número" de trabalhadores envolvidos em tarefas de controle de vírus, como guardas de segurança, taxistas e voluntários.
Este programa ajudará, de acordo com Ding, a detectar com mais facilidade casos assintomáticos — ou seja, aqueles que contraíram o vírus, mas não apresentam sintomas relacionados à covid-19 — uma das principais preocupações das autoridades de saúde chinesas neste momento.
Ele também disse estar sendo realizada uma campanha de informação sobre prevenção e controle da doença, da qual muitos detalhes ainda são desconhecidos.
A China parece ter o surto sob controle e, embora continue detectando contágios, a maioria dos registrados nos últimos dias são provenientes de outros países, o que levou Pequim a dificultar o acesso ao país ou, no caso de cidadãos estrangeiros, proibisse diretamente a entrada no país.
Segundo o último boletim oficial da Comissão Nacional de Saúde, o número de casos "ativos" na China é de 1.137, enquanto pouco mais de 1 mil pacientes assintomáticos estão sob observação.
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