À margem do governo, Guaidó anuncia bônus para funcionários de hospitais
Caracas, 16 abr (EFE).- O líder da oposição venezuelana e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, anunciou nesta quinta-feira que pagará um bônus de US$ 100 por mês a todos os trabalhadores de hospitais públicos que atenderem à pandemia do novo coronavírus no país e disse que esses recursos serão administrados fora do governo Nicolás Maduro.
"Durante três meses da pandemia, daremos apoio direto aos nossos médicos, enfermeiros e trabalhadores hospitalares de US$ 100 por mês para proteger e salvar vidas", anunciou o opositor, que não deu detalhes de quando o valor começará a ser pago.
Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por cerca de 50 nações, afirmou que os beneficiários poderão acessar esse dinheiro diretamente - "sem passar pela ditadura" - e através de uma bolsa virtual que será desenvolvida junto com a Organização dos Estados Americanos (OEA).
"Como inclui processos internacionais para garantir transparência, estamos fazendo todo o possível para que o primeiro apoio saia o mais rápido possível", declarou o político, que pediu para que os trabalhadores da área de saúde se mantenham atentos aos seus canais de comunicação para descobrir os requisitos e passos para ter acesso a esse dinheiro.
O líder da oposição destacou que protegerá o mecanismo para contornar qualquer impedimento que o governo chavista possa tentar. Ele ainda acusou Maduro de bloquear um serviço de mensagens com o qual a oposição oferece consultas médicas remotas para casos suspeitos de coronavírus.
Quanto à origem da verba, Guaidó disse ser "dinheiro recuperado", como o opositor e sua equipe denominaram o montante que vêm recebendo de países que o reconhecem como presidente interino, sobretudo dos Estados Unidos. EFE
hp/dr
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