Trump diz que monitora 'de perto' avanço do coronavírus na América Latina
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que está monitorando "de perto" o aumento dos casos de infecção pelo novo coronavírus na América Latina e analisando a situação na fronteira com o México para conter a disseminação da covid-19.
As declarações foram feitas ontem em pronunciamento a jornalistas durante uma visita a um centro de pesquisas no estado da Carolina do Norte onde estão sendo produzidos alguns componentes para a vacina que está sendo desenvolvida pela empresa farmacêutica Novavax.
"Meu governo está acompanhando de perto o número crescente de casos na América Latina, que agora é, de longe, a região do mundo onde foram relatadas mais casos ativos", disse Trump, sem mencionar países.
"Dada essa realidade, pelo que acabei de dizer, estamos nos concentrando agressivamente na fronteira do Texas (que faz divisa com o México) e nos países que acreditamos que precisamos observar com muito, muito cuidado", ressaltou.
Em maio, Trump proibiu a entrada direta de passageiros procedentes do Brasil.
No pronunciamento Trump declarou que o número de casos na América Latina pode ser maior do que o relatado.
"Devido à escassez de testes na América Latina, é possível que o número de casos tenha sido dramaticamente subestimado. E pode ser que isso seja possível em todo o mundo", disse.
Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia no mundo em termos absolutos, com 4,2 milhões de casos e mais de 147 mil mortes, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins atualizada na manhã de hoje.
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