Bolsonaro, Trump, Putin e Xi discursarão no 1º dia da Assembleia da ONU
A grande maioria dos líderes mundiais planeja discursar por meio de gravações de vídeo na Assembleia Geral da ONU, que será realizada neste mês, de acordo com uma primeira lista divulgada pela organização, que inclui os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump; da Rússia, Vladimir Putin; e da China, Xi Jinping.
A pandemia forçou as Nações Unidas a limitar a presença física dos líderes em sua sede, e por isso a organização convidou os chefes de Estado e de governo a discursarem por meio de vídeos pré-gravados, que serão transmitidos no plenário da Assembleia, onde os membros das delegações de cada país estarão sentados, em Nova York.
A exceção pode ser Trump, que planeja comparecer, de acordo com a embaixadora americana na ONU, Kelly Craft.
Apesar do novo formato, as Nações Unidas planejam respeitar tradições, como a de o Brasil abrir a sessão. Portanto, no próximo dia 22, o discurso do presidente Jair Bolsonaro será o primeiro entre os representantes nacionais, após pronunciamentos do secretário geral da ONU, o português António Guterres, e do novo presidente da Assembleia, Volkan Bozkir, da Turquia.
Depois de Bolsonaro, será a vez de Trump discursar.
No primeiro dia, o líder turco Recep Tayyip Erdogan, o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente chileno Sebastián Piñera, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel, o presidente colombiano Iván Duque e o presidente argentino Alberto Fernández, entre outros, têm pronunciamentos esperados.
Entre os países que não planejam estar representados estão a Coreia do Norte, a Alemanha e a Arábia Saudita.
A princípio, o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, discursará por meio de uma gravação de vídeo no dia 26.
Os debates de alto nível da Assembleia Geral serão concluídos em 29 de setembro e terão como prévia uma cúpula no dia 21 para comemorar o 75º aniversário de fundação das Nações Unidas. Além disso, várias reuniões paralelas serão realizadas, todas virtualmente, um cenário muito diferente do das centenas de eventos e reuniões que normalmente acontecem todo mês de setembro em Nova York, aproveitando a presença de muitos líderes mundiais.
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