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Diretor da OMS compara últimas 4 semanas de pandemia com 6 meses iniciais

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, em Genebra - Reprodução
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, em Genebra Imagem: Reprodução

20/11/2020 18h28

Genebra (Suíça), 20 nov (EFE).- O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanomm Ghebreyesus, afirmou hoje que, foram notificados mais casos de infecção pelo novo coronavírus nas últimas quatros semanas, do que nos seis meses iniciais da pandemia da covid-19.

O líder da agência destacou a preocupação, especialmente no Hemisfério Norte, na Europa e América do Norte, com o grande número de pessoas internadas nas unidades de terapia intensiva (UTI) nos hospitais. Tedros admitiu o temor de um colapso nas redes nacionais de saúde.

Ontem, último dia com dados consolidados pela OMS, o número de mortes por covid-19 foi de 10.190. Essa foi a primeira vez desde 15 de agosto foi superada a marca de 10 mil óbitos provocados pela doença.

A marca, de acordo com informações preliminares disponibilizadas pela OMS, o balanço da sexta-feira terá ainda mais vítimas.

Já a quantidade de notificação de casos ao longo de ontem foi de 605.126. Hoje, conforme aponta a Organização Mundial de Saúde, também será verificada uma alta. Ao todo, desde o início da pandemia, a OMS já contabilizou 56.623.643 casos de infecções em todo o planeta, a maioria nas Américas que já tiveram 24.035.426.

O número de vítimas da covid-19 chegou a 1.355.963, com o Brasil aparecendo como o segundo no ranking de países com mais mortes, 167.455, apenas atrás dos Estados Unidos.