OMS celebra autorização de vacina no Reino Unido: "Luz no fim do túnel"
Líderes da Organização Mundial de Saúde (OMS), não esconderam a satisfação com a notícia divulgada nesta quarta-feira, de que a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido (MHRA) aprovou a vacina contra o novo coronavírus das companhias Pfizer e BioNTech.
"É uma notícia realmente positiva, que nos dá esperança de que haja luz ao final do túnel para todos nós", afirmou Maria Van Kerkhove, diretora-técnica da agência para a pandemia do patógeno que provoca a covid-19, em conversa com internautas através das redes sociais.
Já o diretor da OMS para emergências sanitárias, Mike Ryan, classificou a notícia como "fantástica" e exaltou a capacidade de superação para que fosse possível produzir vacinas em grande escala.
"Esta é a primeira vez na história da humanidade que uma se respondeu e conteve com tal rapidez uma nova ameaça biológica, que não entendíamos e quem, recentemente, sequer conhecíamos", garantiu o especialista irlandês.
"Em casos anteriores, as vacinas e tratamentos eram distribuídos injustamente, somente após alguns anos surgiu a consciência de que eles tinham que ser levados também à população mais pobre, mas desta vez a igualdade de acesso estava em mente desde o início", completou.
Com o anúncio de hoje, o Reino Unido se torna o primeiro país do mundo a dar o sinal verde para a campanha de imunização contra o patógeno que provoca a Covid-19, o que deverá começar já na próxima semana, conforme revelou o ministro da Saúde, Matt Hancock.
A expectativa no Reino Unido é que o Comitê Conjunto sobre Vacinação e Imunização publique em breve a recomendação sobre que grupos deverão receber prioritariamente a vacina. Os selecionados devem ser funcionários do setor de Saúde e idosos.
O governo do primeiro-ministro, Boris Johnson, fez acordo para comprar 40 milhões de doses da vacina da Pfizer.
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