Sobe para 81 o número de mortos após passagem de ciclone pelo oeste da Índia
O número de mortes causadas pela passagem do ciclone Tauktae pela costa da Índia aumentou nesta quarta-feira para 81, depois que 45 óbitos foram confirmados na região de Gujarat, a mais afetada, e outros 22 no naufrágio de um navio do qual 63 tripulantes seguem desaparecidos.
As forças de salvamento recuperaram 22 corpos de tripulantes do navio P-303, que afundou na segunda-feira com 273 passageiros a cerca de 35 milhas da cidade de Mumbai, capital do estado de Maharashtra, devido à tempestade causada pela passagem do ciclone Tauktae pela costa indiana.
Além disso, as equipes, que foram destacadas por via marítima e aérea, conseguiram resgatar 188 tripulantes vivos, enquanto a busca de outros 63 continua, de acordo com a última atualização emitida pelo gabinete de comunicação da Marinha indiana.
Em Gujarat, várias fontes oficiais confirmaram hoje à agência de notícias local "PTI" a morte de 45 pessoas, 15 delas no distrito de Amreli, o mais afetado. Entre as vítimas, pelo menos 24 morreram em desabamentos e outras seis por queda de árvores.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, visitou hoje Gujarat e fez uma vistoria aérea dos danos causados pelo ciclone, que causou grandes danos em cerca de 16.500 casas e derrubou cerca de 40.000 árvores.
Durante a visita, Modi anunciou um pacote de ajuda de 10 bilhões de rupias (cerca de US$ 136 milhões).
De acordo com o Departamento de Meteorologia da Índia (IMD), o ciclone tocou terra na segunda-feira à noite em Gujarat com ventos sustentados entre 144 km/h e 165 km/h, e rajadas que atingiram 185 km/h.
Hoje, o ciclone desloca-se para o norte, em direção a partes do estado vizinho do Rajastão, a uma velocidade de cerca de 16 km/h e espera-se que se desloque para o estado do Uttar Pradesh nas próximas 48 horas, de acordo com o último relatório do IMD.
O ciclone atingiu a Índia no contexto de uma segunda onda da pandemia de coronavírus que afeta com particular virulência a região de Maharashtra, que hoje excedeu mil mortes e concentrou mais de 25% dos óbitos relatados no último dia em todo o país, pouco mais de 4.500, um novo recorde no país asiático.
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