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Variante delta faz Israel registrar maior número de casos desde março

Vacina utilizada no país perdeu parte da efetividade contra casos leves, mas segue protegendo contra formas graves da covid-19 - Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency
Vacina utilizada no país perdeu parte da efetividade contra casos leves, mas segue protegendo contra formas graves da covid-19 Imagem: Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency

Em Jerusalém

06/07/2021 15h07Atualizada em 06/07/2021 15h33

Israel registrou hoje mais de 500 infecções pelo coronavírus, um número recorde desde março, após identificar uma diminuição na eficácia da vacina para preveni-las, embora os imunizantes previnam casos graves em 93%.

Segundo o Ministério da Saúde israelense, a eficácia da vacina na prevenção de infecções, com ou sem sintomas, caiu para 64% desde junho, em uma queda atribuída à variante delta, enquanto continua protegendo contra formas graves da doença e internações.

Israel notificou hoje 501 novos casos, 50% deles entre crianças em idade escolar, o que coloca a taxa de positividade em 0,7% com um total de 2.901 casos ativos, embora apenas 33 pessoas estejam hospitalizadas no momento.

Com mais de 5,1 milhões de residentes vacinados - de um total de mais de 9 milhões -, as autoridades sanitárias promovem campanhas de vacinação entre os adolescentes e tentam escoar o excedente.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, anunciou hoje um acordo com a Coreia do Sul para enviar 700 mil doses da vacina Pfizer que expiram no final do mês, em troca de o país devolver a mesma quantidade quando receber seu pedido em setembro e outubro de 2021.

O empréstimo foi anunciado depois que a ANO (Autoridade Nacional Palestina) rejeitou um acordo semelhante, alegando que as vacinas tinham uma data de expiração próxima.

O novo governo israelense também reativou o chamado Gabinete do Coronavírus, que se reunirá para avaliar a situação epidemiológica e já aprovou dois estudos para verificar a eficácia da vacina por idade e características, bem como pela imunidade celular.

Além disso, o uso da máscara em ambientes fechados voltou a ser obrigatório em Israel e a entrada de estrangeiros com visto de turista continua proibida desde o início da pandemia em março de 2020.