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Sobe para 26 o número de mortos em ataque contra prédio em Donetsk

Prédio destruído em Donetsk, na Ucrânia - Pavlo Kyrylenko/via REUTERS
Prédio destruído em Donetsk, na Ucrânia Imagem: Pavlo Kyrylenko/via REUTERS

11/07/2022 15h54

O número de civis mortos no ataque com mísseis russos a um prédio na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, agora sobe para 26, enquanto nove pessoas foram resgatadas vivas debaixo dos escombros.

"Até às 14h30 (hora local), os socorristas do departamento principal encontraram e retiraram dos escombros 26 pessoas mortas, nove pessoas foram resgatadas dos escombros. Continuamos trabalhando", informou o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia na região de Donetsk em uma mensagem no Facebook, relatada pela agência de notícias ucraniana "Ukrinform".

O Serviço Estatal de Emergências havia informado anteriormente que aproximadamente 20 pessoas, "incluindo um menino de 9 anos, poderiam estar sob os escombros" do prédio residencial bombardeado na cidade de Chasiv Yar.

O edifício civil foi atingido, segundo fontes, por um míssil russo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também falou sobre esse ataque lançado pelo exército russo no domingo.

Em seu habitual discurso noturno na rede social Telegram, Zelensky disse que o ataque com mísseis russos foi realizado contra dois arranha-céus da cidade, que foram destruídos.

Segundo o presidente, as equipes de resgate continuam seu trabalho para encontrar e resgatar as pessoas que ficaram presas sob os escombros.

"Lamentavelmente, o número de mortos não é o número final", acrescentou.

Volodymyr Zelensky enfatizou que o exército de seu país permanece "firme e repele ataques em diferentes direções" e questionou a "suposta pausa operacional" nas ações dos ocupantes russos em Donbass e outras partes da Ucrânia nesta última semana.

"Uma resposta a todos aqueles que inventaram (falando sobre) essa 'pausa' são os 34 ataques da aviação russa nas últimas 24 horas", disse o mandatário ucraniano, antes de pedir união aos cidadãos: "Nesta guerra, somente nós podemos estar juntos, absolutamente todos nós, ucranianos".