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Após novas sanções da UE, Rússia diz que não mudará de postura

MIKHAIL KLIMENTYEV/AFP
Imagem: MIKHAIL KLIMENTYEV/AFP

21/07/2022 13h22Atualizada em 21/07/2022 13h39

Nenhuma sanção imposta a países em todo o mundo levou até agora a uma mudança em suas posições, nem as sanções da União Europeia à Rússia, disse nesta quinta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ao comentar as novas restrições impostas pelo bloco a Moscou.

"A União Europeia (UE) está tentando gerar novas sanções com persistência invejável, embora seja óbvio para nós que nenhuma sanção, mesmo as mais duras, já levou em qualquer lugar do mundo os países afetados a mudarem sua posição de alguma forma. Isso também não vai acontecer no nosso caso", afirmou Peskov.

Os países da UE concordaram nesta quinta-feira em proibir as importações de ouro da Rússia e congelar os ativos do Sberbank, o maior banco russo, em uma nova rodada de sanções, a sétima, por causa da ofensiva militar russa na Ucrânia.

O acordo alcançado durante uma reunião de embaixadores na UE ainda não foi formalmente aprovado. Ele acrescenta 50 pessoas - incluindo "políticos, líderes militares, oligarcas e propagandistas" - à lista de indivíduos proibidos de entrar nos territórios do bloco, onde além disso seus bens ficarão congelados.

A lista agora ultrapassa 1 mil pessoas, incluindo o próprio Lavrov, além do presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente do Chelsea Roman Abramovich.

De acordo com o Kremlin, a UE prefere continuar impondo compulsivamente sanções "que prejudicam seus próprios interesses" e sua população, "que está começando a sofrer as consequências" das restrições.