Rússia rechaça desmilitarizar área em torno da usina nuclear de Zaporizhzhia
A Rússia classificou como "inaceitáveis" as propostas - como a feita pelo secretário-geral da ONU, António Guterres - de desmilitarizar a área ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia, que está controlada pelo Exército do país desde quase o início da guerra na Ucrânia.
Ivan Nechaev, chefe adjunto do departamento de imprensa e informação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, afirmou em entrevista coletiva que a implementação dessas propostas "tornará a usina muito mais vulnerável"
"As propostas para desmilitarizar uma área em torno da usina nuclear de Zaporizhzhia são inaceitáveis", enfatizou.
Ele acrescentou que Moscou espera que a usina "muito em breve" seja visitada por especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).
Na semana passada, Guterres convidou todos os envolvidos no conflito na Ucrânia a "usar o bom senso e a razão, e a não tomar nenhuma ação que pudesse pôr em perigo a integridade física, a segurança ou a proteção da usina nuclear, a maior de seu tipo na Europa".
A Rússia disse na última sexta-feira que a operação da usina nuclear poderá ser suspensa se os ataques que alega serem realizados por forças ucranianas não pararem.
Igor Kirillov, comandante das tropas de Defesa Nuclear, Biológica e Química da Rússia, alegou que a usina "tem sido sistematicamente atacada pelas Forças Armadas ucranianas desde 18 de julho".
Ele acrescentou que a Ucrânia e os Estados Unidos estão tentando causar uma avaria na usina para impedir seu funcionamento normal e acusar a Rússia de ser a autora dos ataques.
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