Polícia da Bahia matou 1.464 pessoas em um ano, mais que a polícia dos EUA

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Violência e medo para os baianos. No ano passado, as polícias civil e militar da Bahia, estado governado pelo PT há 16 anos, mataram 1.464 pessoas em confrontos policiais. Nos Estados Unidos, no mesmo período, todas as forças de segurança juntas mataram 1.201 pessoas. Reportagem do UOL comparou dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Mapping Police Violence, dos EUA.

Para a pesquisadora Yanilda Gonzales, de Harvard, a situação da Bahia deveria entrar no radar das autoridades internacionais porque a taxa de letalidade policial é muito alta, comparável à de um país de 350 milhões de habitantes. A população baiana fica em torno de 15 milhões de pessoas. Recentemente, após uma chacina, o governo da Bahia classificou de "bandidos" os mortos em confrontos. Em entrevista à Deutschewelle, o professor Samuel Vida (UFBA) destaca o racismo e a "escolha do terror policial como política de segurança pública" ao avaliar o histórico de violência. Rui Costa, ministro da Casa Civil, governou o estado de 2015 a 2022. Sobre o ano de 2023, a Secretaria de Segurança Pública informou que o número de vítimas fatais foi reduzido em 5,8%.

Robô do INSS nega os benefícios sem dó. Em apenas dois anos e meio, as decisões automatizadas para conceder aposentadorias, pensões e auxílios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) cresceram 17 vezes. O robô do INSS já decide ao menos um terço dos pedidos de benefícios.

Em fevereiro, abril e maio deste ano, a automação foi responsável por quatro a cada dez concessões ao trabalhador brasileiro. Especialistas em previdência ouvidos por Tilt criticam que a recusa pode ser sumária, quando faltam documentos, e que a automação ignora as dificuldades com o mundo digital entre os idosos do país. Leia aqui.

O que falta para destravar o arcabouço fiscal. A votação do arcabouço fiscal tem grande possibilidade de ocorrer nesta terça (15), escreve Mariana Londres. A data e os detalhes finais dependem de reunião hoje na residência oficial da presidência da Câmara. Para destravar a votação, o Congresso aguarda a definição sobre uma minirreforma ministerial que pode trazer PP e Republicanos para o governo.

Na última semana, destaca a colunista, o presidente Arthur Lira fez um grande gesto ao governo Lula, anulando a convocação do ministro Rui Costa pela CPI do MST. Foi um sinal para o avanço do acordo. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) depende da aprovação das mudanças.

Copa feminina define as finalistas. A Suécia tem dessas coisas: uma zagueira que fez quatro gols nesta Copa da Oceania. Na terça (15), em jogo contra a Espanha às 5h, Amanda Ilestedt pode fazer a diferença e levar a seleção sueca à final, no domingo (20). Na quarta (16), o duelo entre Austrália e Inglaterra define a outra finalista. As Matildas inspiram os jovens, escreve Luiza Sá.

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Para o embate final, a bolsa em campo vai estar mais colorida, ganhou tons de laranja e dourado a fim de homenagear o entardecer luminoso em Sydney. A novidade foi apresentada ontem (13) pela Fifa e Adidas. Pela primeira vez, a bola do campeonato conta com tecnologia de sensor de movimento, permitindo calcular velocidade e curvatura da trajetória, distância driblada e número de toques. Veja aqui.

No Havaí, incêndio mortal gera revolta. O número de mortos no incêndio no Havaí está crescendo e a identificação dos corpos é bastante difícil. "Os restos que estamos encontrando são de um incêndio que fundiu o metal", disse John Pelletier, chefe da polícia de Mauí, ilha onde a cidade de Lahaina foi devastada, com cerca de 850 hectares queimados. Milhares de pessoas perderam tudo, as casas e os veículos.

No final de semana, as autoridades confirmaram 93 vítimas fatais. Os sobreviventes fazem protestos e denunciam que não receberam qualquer aviso, nenhuma sirene para o fogo mais mortal nos EUA desde 1918. Mauí sofreu interrupções de energia, impedindo alertas por telefone. Neste mesmo verão no hemisfério norte, o Canadá registrou incêndios em número recorde e uma onda de calor castigou o sudeste dos EUA e o México.

Entregue-se à leveza do vinho rosé. Segunda-feira e já falando em bebida alcoólica? Exatamente, por isso mesmo. Os vinhos e espumantes rosés ganharam as vitrines, os eventos e também as taças na intimidade do lar. Reportagem de Nossa explica como nasce o vinho rosé (de uvas tintas, em geral) e como o tempo de maceração e o contato do líquido com as cascas vão definir um rosé clarinho, ao estilo Provence, ou um "rosezão de cor carregada", como alguns rótulos de Bordeaux, Itália, Espanha ou Brasil.

É um vinho fresco, para ser bebido jovem (logo depois de produzido), despretensioso e bastante fotogênico, pela cor reluzente. "O brasileiro percebeu que é leve, bom para o nosso clima e, em muitos casos, uma opção mais barata", afirma a analista Andrea Ferreira. E combina com quase tudo: dos frutos do mar à charcutaria, do bolinho frito a um jantar de gala. Veja dicas de harmonização e também rótulos para vários bolsos, a partir de R$ 40.

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