Dilúvio gaúcho será em vão se não desalojar eleitor do comodismo

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Em um momento catastrófico como este, acredito que muita gente se pergunta sobre o que fazer para ajudar a combater a emergência climática. Reduzir o consumo, poupar água, produzir menos lixo, usar menos combustíveis fósseis, ter uma alimentação consciente, todas essas são decisões individuais que podem ajudar a mitigar os efeitos da ação humana sobre o meio ambiente. E, claro, votar direito, em políticos que entendem o tamanho do problema e demonstram disposição para tentar combatê-lo. Afinal, como diz Jamil Chade, apontando para os governantes, "com toda a informação de que o mundo dispõe, não agir ou adiar um plano de preparação é crime".

O diabo é que, justamente nesta hora crítica, a discussão política está perdida nesse nevoeiro de fanatismo, desinformação, negacionismo e ódio. Josias de Souza aponta o óbvio que, infelizmente, precisa ser dito: "Primeiro, é preciso destacar que Lula age de forma correta e republicana ao socorrer um estado governado pelo oposicionista Eduardo Leite. Em segundo lugar, convém reassaltar que Lula não faz mais do que a sua obrigação. O diabo é que, no Brasil pós-Bolsonaro, um presidente que xingava governadores de oposição, tratando adversários como inimigos, o cumprimento do dever constitucional tornou-se algo digno de nota".

Leonardo Sakamoto espera que a comoção causada pelo cavalo Caramelo, primeiro ilhado e, por fim, resgatado, ajude a "fazer com que pessoas, empresas e governos se mexam". E o voto é um instrumento fundamental para isso. Josias de Souza, de novo, em outra coluna: "A melhor hora para escolher gestores atentos às mudanças climáticas é 30 anos atrás. A segunda melhor hora é agora".

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Opinião

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