Pantanal e Cerrado têm maior número de focos de incêndio desde 1988

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* Pantanal e Cerrado têm maior número de focos de incêndio desde 1988. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, houve 3.262 focos entre 1º de janeiro e 23 de junho no Pantanal, 22 vezes o número registrado no mesmo período de 2023. Corumbá, no Mato Grosso do Sul, concentra a maior parte dos incêndios, com 1.291 focos. No Cerrado, já são 12.097 focos de incêndio desde o começo do ano, um aumento de 32% em relação ao ano passado. Do total de áreas atingidas, 53% ficam na região conhecida como Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e é a principal fronteira da expansão agrícola do Brasil. Na Amazônia, o número de incêndios também cresceu em comparação com o ano passado. A alta foi de 76% depois de dois anos seguidos de baixas. Leia mais.

* Brasil estreia com empate na Copa América. Com um gol anulado pelo VAR, a seleção brasileira não saiu do 0 a 0 em seu jogo de estreia na Copa América contra a seleção da Costa Rica. Os dois times dividem o segundo lugar do grupo liderado pela Colômbia, que vendeu o Paraguai. O time da Costa Rica jogou fechado e retraído e dificultou as jogadas brasileiras. O Brasil até chegou a fazer um gol, com Marquinhos, mas foi anulado. O VAR demorou cerca de quatro minutos, mas pegou um impedimento do jogador. A seleção volta a campo no sábado, contra o Paraguai, em Las Vegas. Veja como foi o jogo.

* Julian Assange faz acordo com os EUA e deixa prisão no Reino Unido. O fundador do WikiLeaks concordou em se declarar culpado por uma única acusação de crime de disseminação ilegal de material de segurança nacional em troca da libertação da prisão. Em 2019, ele foi indiciado por 18 crimes relacionados ao compartilhamento dos documentos. Na noite de ontem, a conta oficial do WikiLeaks anunciou a soltura após documentos dos EUA formalizarem o acordo. A publicação disse que ele deixou a prisão de segurança máxima Belmarsh após ter passado 1901 dias lá, e foi para o aeroporto de Stansted, de onde deixou o Reino Unido com destino à Austrália. Leia mais.

* Baixas no Brasileirão: Diniz é demitido no Flu, e Cuca pede para deixar o Athletico. Fernando Diniz foi demitido pelo Fluminense após a derrota para o Flamengo, no domingo, no Maracanã. O clube está na lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas uma vitória em 11 jogos. Na sua segunda passagem pelo tricolor, o treinador levou a conquista inédita da Copa Libertadores. No Athletico Paranaense, o técnico Cuca pediu para sair após empatar em 1 a 1 com o Corinthians. O treinador estava incomodado com as cobranças da torcida e colocou o seu cargo à disposição após a partida de domingo.

* Lula se encontra com Fernando Henrique Cardoso em São Paulo. Antigos adversários políticos, os dois se reaproximaram durante as eleições de 2022, quando FHC declarou apoio a Lula no segundo turno contra Bolsonaro. O presidente viajou para São Paulo para agendas privadas. Ele também se encontrou com o linguista norte-americano Noam Chomsky, com o escritor Raduan Nassar e com o jornalista Mino Carta. Fernando Henrique também recebeu ontem os economistas que formularam o Plano Real, para celebrar os 30 anos do plano. Participaram do encontro os ex-presidentes do Banco Central Persio Arida e Gustavo Franco, e o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan. Leia mais.

* Economia argentina recua no primeiro trimestre e país entra em recessão. O PIB da Argentina registrou uma queda de 5,1% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso levou o país a entrar em recessão técnica, que é quando há dois trimestres seguidos de retração econômica. No último período do ano passado, o PIB registrou queda de 1,4%. De acordo com o jornal Clarín, esta é a maior contração da economia desde o terceiro trimestre de 2020, quando as restrições da pandemia ainda estavam em vigor. O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos informou também que a taxa de desemprego do país subiu para 7,7% no primeiro trimestre e ficou acima dos 5,7% no final do ano passado. Houve também queda do consumo e atualmente 41,7% dos argentinos estão abaixo da linha da pobreza.

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