Maduro expulsa diplomatas de sete países que contestaram eleição
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*Venezuela expulsa diplomatas de sete países da América Latina. O comunicado do chanceler Yván Gil determina que os governos de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai devem retirar seus representantes diplomáticos do país. O texto afirma que esses governos são subordinados aos Estados Unidos e realizaram ações e declarações de ingerência em assuntos internos de Caracas. Os países citados por Gil são críticos a Maduro e questionaram os resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral. Uma projeção independente com base em amostragem de votos liderada por pesquisadores brasileiros mostra o opositor Edmundo González venceu a eleição com 66,7% dos votos contra 30,7% de Maduro. O levantamento foi produzido durante a apuração e divulgado após serem anunciados os números oficiais. Leia mais.
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Brasil pede atas das urnas a Nicolás Maduro. O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, disse à coluna de Raquel Landim que teve uma reunião "longa" e "positiva" com o presidente venezuelano, na qual fizeram uma "contextualização" do processo eleitoral. Amorim disse também que pediu a Maduro que divulgue as atas das seções eleitorais e falou da importância da transparência para o processo. Na noite de ontem, o Itamaraty publicou um alerta de segurança aos brasileiros que vivem ou estão na Venezuela para que evitem aglomerações e se informem pelas mídias sociais da embaixada sobre as condições de segurança do local onde estão por conta de protestos.
* Organizadores dos Jogos Olímpicos pedem desculpas a católicos e cristãos. O pedido foi por causa da cena da cerimônia de abertura que parodiava o quadro "A Última Ceia" de Leonardo da Vinci com artistas transgênero e drag queens. A polêmica ganhou força na França, no discurso de políticos da ultradireita, e inundou as redes sociais no mundo inteiro. O diretor artístico da cerimônia disse que o objetivo era celebrar a diversidade e prestar homenagem à festa e à gastronomia francesa. A Igreja Católica na França também criticou a cena.
* Jovem invade aula de dança na Inglaterra e mata 2 crianças a facadas. O caso ocorreu em Southport, perto de Liverpool, e outras 11 pessoas ficaram feridas, incluindo 8 em estado grave. Dos feridos, nove são crianças de 6 a 11 anos e dois são adultos. A polícia disse que o suspeito é um homem de 17 anos que mora em Banks, perto dali. Ele invadiu uma aula de dança infantil temática, só com músicas da cantora americana Taylor Swift, em um estúdio de ioga, e atacou as crianças. A polícia prendeu o suspeito e apreendeu a arma do crime, mas ainda não sabe a motivação.
* Indígenas rompem com grupo de trabalho do governo para ferrovia na Amazônia. A Rede Xingu+ e o Instituto Kabu citaram descaso do governo e não fazem mais parte do grupo do Ministério dos Transportes formado para debater o projeto da Ferrogrão, uma ferrovia que ligará Mato Grosso ao Pará, e tem potencial para devastar uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Em uma nota, as organizações disseram que "o que deveria ser um espaço de diálogo transversal e interministerial terminou esvaziado, sem que a Casa Civil enviasse sequer um representante a uma única reunião". O ministério declarou que recebeu com surpresa a decisão.
* Elon Musk desafia autoridades e X usa técnica de IA 'proibida'. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados instaurou um procedimento de fiscalização para apurar a conduta que vem usando dados dos usuários para treinar seu sistema de inteligência artificial generativa, segundo o colunista do UOL Helton Simões Gomes. A prática foi comunicada apenas com uma atualização da página em que os usuários podem configurar se permitem ou não que seus posts e interações sejam usados para este fim. No início deste mês, a Meta, dona de WhatsApp, Facebook e Instagram, foi impedida de usar dados públicos para treinar sua IA no Brasil. A ANPD informou que já enviou um ofício pedindo esclarecimentos ao X.
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