Cameron diz que governo é unânime sobre necessidade de Grã-Bretanha atacar Síria
LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse nesta terça-feira que o governo alcançou um acordo por unanimidade sobre uma moção que prevê ataques aéreos contra militantes na Síria, sugerindo que o partido governista está unido sobre uma questão que dividiu a oposição trabalhista.
Cameron quer lançar os ataques o mais rapidamente possível contra o Estado Islâmico na Síria, convencido de que a Grã-Bretanha não pode mais "subcontratar" sua segurança a outros países, depois que o grupo assumiu a autoria dos ataques do mês passado em Paris.
Mas seu esforço para conseguir aprovar a ação na Câmara dos Comuns na quarta-feira, evitando a repetição de uma derrota em 2013 sobre uma medida semelhante para atacar a Síria, aprofundou as divisões no Partido Trabalhista.
O novo líder trabalhista, Jeremy Corbyn, acusou Cameron de se apressar para a guerra e apelou aos parlamentares do partido que são a favor da moção para "pensarem de novo... e, por favor, votar contra o apoio aos esforços militares deste governo na Síria".
Cameron disse que seu gabinete havia alcançado um acordo para ampliar os ataques aéreos também para a Síria, além do Iraque, onde aviões de guerra britânicos têm bombardeado alvos desde 30 de setembro do ano passado.
"Essa moção falava, sim, da necessidade de tomar uma ação militar contra o Isil (Estado Islâmico) na Síria, assim como no Iraque, mas faz parte de uma estratégia mais ampla", disse ele em discurso televisionado, acrescentando que o debate no Parlamento será minucioso e durará 10 horas e meia.
(Reportagem de Elizabeth Piper)
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