Adolescente é baleado em nova onda de violência após Hong Kong impor poderes de emergência
A polícia de Hong Kong atirou e feriu um adolescente na sexta-feira, quando protestos violentos eclodiram na cidade governada pela China horas depois que sua líder Carrie Lam invocou poderes de emergência da era colonial usados pela última vez há mais de 50 anos.
Lam afirmou, em coletiva de imprensa, que uma proibição ao uso de máscaras entrará em vigor no sábado como parte das leis de emergência que permitem às autoridades — adotar todo e qualquer regulamento — para o que quer que considerem de interesse público.
Quase quatro meses de protestos contra o governo mergulharam Hong Kong na maior crise política desde a sua transferência do Reino Unido para a China em 1997, sob a fórmula de "um país, dois sistemas" que lhe concedia autonomia e amplas liberdades não usufruídas no continente.
As leis de emergência permitem toques de recolher, censura da mídia, controle de marinas, portos e transportes, mas Lam não especificou nenhuma ação em particular que possa vir na sequência, além da proibição às máscaras.
A líder apoiada por Pequim disse que a proibição de máscaras é necessária para conter a escalada da violência e não descartou a possibilidade de novas medidas se a agitação persistir.
Mas a decisão só enfureceu os manifestantes, que foram às ruas ao anoitecer para descarregar sua raiva. Sirenes ecoavam enquanto manifestantes ateavam fogo, atiravam coquetéis molotov na polícia e queimavam a bandeira nacional chinesa, em um desafio direto às autoridades de Pequim.
A polícia afirmou que um policial em Yuen Long, distrito nos Novos Territórios, onde houve ferozes confrontos em julho, disparou um tiro em legítima defesa depois que um manifestante jogou um coquetel molotov nele, incendiando-o.
A mídia local informou que um garoto de 14 anos foi baleado e a Autoridade Hospitalar da cidade disse que um garoto de 14 anos estava em estado grave, sem dar mais detalhes.
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