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Equador restringe visitas a Galápagos devido a coronavírus

Alexandra Valencia

Da Reuters, em Quito

16/03/2020 15h13

O Equador restringirá a partir desta segunda-feira o acesso de turistas às Ilhas Galápagos na tentativa de evitar que o coronavírus chegue ao arquipélago, considerado um dos sítios naturais com maior biodiversidade do planeta.

A medida é parte de um conjunto de ações anunciadas pelo governo, como a restrição de entrada de pessoas do exterior no país desde domingo, a interdição parcial da fronteira terrestre e, desde terça-feira, a proibição parcial de circulação interna.

"A partir de hoje, segunda-feira, 16 de março, vige a restrição completa do ingresso de visitantes ao Parque Nacional e à Reserva Marinha de Galápagos", disse o Ministério do Meio Ambiente em um comunicado publicado em sua conta de Twitter, sem dar maiores detalhes.

"Esta decisão é tomada... após a avaliação da afluência de visitantes locais, nacionais e estrangeiros que acodem diariamente aos locais de visita nas áreas protegidas das Ilhas Galápagos", acrescentou.

O vice-presidente, Otto Sonnenholzner, admitiu no final de semana que as ilhas não têm capacidade sanitária para atender de maneira adequada casos de coronavírus. O governo não confirmou contágios nas ilhas.

Ainda nesta segunda-feira, o Equador comunicou 58 casos —no domingo eram 37— dos quais dois faleceram por causa do vírus, segundo dados do Serviço de Gestão de Riscos.

Galápagos recebeu cerca de 270 mil turistas, entre nacionais e estrangeiros, durante 2019, segundo dados oficiais.

Nas Ilhas Galápagos, que serviram de base para a teoria da evolução das espécies do cientista britânico Charles Darwin no século 19, habita uma grande variedade de tartarugas, flamingos e albatrozes, entre outros, e uma grande riqueza de flora e fauna marinhas.