Equador pede investigação sobre manejo de corpos em meio ao surto do coronavírus
O presidente do Equador, Lenín Moreno, pediu na quarta-feira uma investigação sobre como as autoridades lidaram com os corpos de vítimas do coronavírus em Guayaquil, o epicentro do surto no país, que está sobrecarregando os sistemas de saúde e sanitário.
Familiares se queixaram nas redes sociais que os hospitais públicos têm sido incapazes de localizar rapidamente os corpos de seus entes queridos e que em alguns casos os identificaram equivocadamente.
"Não permitiremos que ninguém seja enterrado sem ser identificado. Eles merecem um adeus com dignidade!", escreveu Moreno no Twitter.
O tuíte incluiu uma cópia de uma queixa formal contra supostas irregularidades apresentada por Jorge Wated, a autoridade estatal encarregada do manejo dos corpos durante a crise.
A velocidade do surto em Guayaquil deixou corpos esperando nas casas, e em alguns casos até nas ruas, forçando as autoridades a armazenar cadáveres em contêineres refrigerados e mais tarde a abrir um cemitério para começar a enterrar os mortos, disseram moradores.
Até quarta-feira, o Equador tinha cerca de 4.450 casos da doença, 242 mortes confirmadas e outras 240 que se suspeita terem sido causadas pelo vírus.
Desses, 3.047 casos e 144 mortes ocorreram na província de Guayas, onde Guayaquil está localizado.
Na terça-feira, o ministro da Saúde do Equador, Juan Carlos Zevallos, disse que demitiu um funcionário que pediu dinheiro para cuidar dos restos mortais de uma vítima de um hospital público de Guayaquil.
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