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Líderes mundiais lançam plano da OMS para conter coronavírus sem EUA

O presidente francês, Emmanuel Macron, estava entre os líderes que fizeram conferência para lançar "colaboração histórica" - Ludovic Marin - 10.set.2019/AFP
O presidente francês, Emmanuel Macron, estava entre os líderes que fizeram conferência para lançar "colaboração histórica" Imagem: Ludovic Marin - 10.set.2019/AFP

Da Reuters, em Genebra e Zurique

24/04/2020 14h40

Líderes mundiais prometeram hoje acelerar os trabalhos em exames, remédios e vacinas contra o Covid-19 e compartilhá-los em todo o mundo, mas os Estados Unidos não participaram do lançamento da iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O presidente francês, Emmanuel Macron; a chanceler alemã, Angela Merkel; e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, estavam entre aqueles que participaram de uma videoconferência para lançar o que a OMS divulgou como uma "colaboração histórica" para combater a pandemia.

O objetivo é acelerar o desenvolvimento de remédios, exames e vacinas seguros e eficazes para evitar, diagnosticar e tratar o Covid-19, a doença pulmonar causada pelo novo coronavírus — e garantir acesso igualitário a tratamento para ricos e pobres.

"Estamos enfrentando uma ameaça comum que só podemos derrotar com uma abordagem comum", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante a reunião virtual.

"A experiência nos diz que, mesmo quando as ferramentas estão disponíveis, não foram disponibilizadas igualmente para todos. Não podemos permitir que isso aconteça".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o objetivo de um esforço de ajuda global no início de maio seria arrecadar 7,5 bilhões de euros para intensificar o trabalho de prevenção, diagnóstico e tratamento.

"Isto é somente um primeiro passo, mas mais serão necessários no futuro", disse Von der Leyen na conferência.

Líderes da Ásia, do Oriente Médio e das Américas também participaram da videoconferência, mas um porta-voz da missão dos EUA em Genebra havia dito à Reuters que seu país não estaria envolvido.

"Embora os EUA não estejam participando do encontro em questão, não deveria haver dúvidas sobre nossa determinação em lidar questões de saúde globais, incluindo a atual crise de Covid", disse ele por e-mail.