Casos de coronavírus no mundo passam de 3 milhões; países começam a afrouxar isolamento
Os casos confirmados de coronavírus no mundo ultrapassaram 3 milhões nesta segunda-feira, e só os Estados Unidos se aproximaram de 1 milhão de casos, de acordo com uma contagem da Reuters.
A marca foi atingida no momento em que muitos países estão adotando ações para suavizar as medidas de isolamento que paralisaram o mundo nas últimas oito semanas.
Os primeiros 41 casos foram confirmados em Wuhan, na China, no dia 10 de janeiro. As três milhões de infecções confirmadas em menos de quatro meses são comparáveis aos cerca de 3 a 5 milhões de casos de doenças graves causadas pela gripe sazonal em todo o planeta a cada ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em média, 82 mil casos foram relatados por dia na última semana. Mais de um quarto de todos os casos estão nos EUA, e mais de 43% foram comunicados na Europa.
O número de mortes provocadas pelo vírus estava em mais de 205 mil nesta segunda-feira, e quase um de sete casos relatados da doença foi fatal até agora.
A verdadeira taxa de mortalidade provavelmente é consideravelmente menor, já que a contagem de infecções não inclui muitos casos amenos, assintomáticos e não relatados.
Alguns países europeus duramente afetados, como Itália, França e Espanha, registraram uma queda na quantidade diária de casos nas últimas semanas, mas mesmo assim registraram entre 2 mil e 2,5 mil infecções novas por dia na última semana.
O total de casos subiu 2,5% no domingo, o menor índice diário em quase dois meses e menos do que o pico do final de março, quando o total estava subindo mais de 10% por dia.
Os EUA relataram uma média de mais de 30 mil casos por dia na última semana, e agora representam quase um terço de todos os casos novos.
A Itália disse que permitirá que algumas fábricas voltem a funcionar em 4 de maio, parte de uma reabertura escalonada, e a Espanha amenizou as regras de isolamento no domingo, permitindo que crianças supervisionadas saiam de casa.
Vários Estados norte-americanos reabriram negócios em meio a previsões de que a taxa de desemprego pode chegar a 16% em abril.
Na Ásia, que responde por pouco menos de 7% de todos os casos, alguns países estão tendo dificuldades para controlar novas infecções, entre eles Japão e Cingapura, que viram os casos aumentarem neste mês, apesar do sucesso de tentativas anteriores de desacelerar o surto.
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