CORREÇÃO-Escolha de Biden para secretário de Defesa desperta preocupação no Congresso dos EUA
(Corrige no 7º parágrafo para Corpo de Fuzileiros Navais, em vez de Marinha)
Por Joseph Ax
(Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentará formalmente nesta quarta-feira sua escolha para secretário de Defesa, o general da reserva Lloyd Austin, em meio a preocupações de alguns no Congresso de que o Pentágono deveria ser liderado por um civil em vez de um oficial de carreira.
Austin, que será o primeiro secretário de Defesa negro do país, construiu uma reputação de homem intensamente reservado que evitou os holofotes durante uma carreira militar de quatro décadas, incluindo uma passagem como chefe do Comando Central, que supervisiona as tropas norte-americanas em todo o Oriente Médio.
Mas sua nomeação pode levar a um complicado processo de confirmação, depois que pelo menos dois senadores democratas se opuseram à renúncia de uma lei que exige que para comandar o Pentágono um militar de alto escalão precisa estar fora das Forças Armadas por pelo menos sete anos. Austin, de 67 anos, entrou para a reserva em 2016.
Biden, um democrata, pediu ao Senado dos EUA que abdique da lei e confirme "rapidamente" Austin em um artigo publicado na terça-feira pela revista The Atlantic.
O ex-vice-presidente elogiou o trabalho sob pressão de Austin, observou a natureza histórica de sua nomeação e disse que compartilha com ele o compromisso de usar a força apenas como último recurso.
"O fato é que os muitos pontos fortes de Austin e seu conhecimento profundo do Departamento de Defesa e de nosso governo combinam de maneira única com os desafios e crises que enfrentamos", escreveu Biden. "Ele é a pessoa de que precisamos neste momento."
O primeiro secretário de Defesa do presidente Donald Trump, o general reformado do Corpo de Fuzileiros Navais Jim Mattis, também precisou de uma renúncia da lei.
Biden assumirá o cargo em 20 de janeiro e provavelmente passará grande parte de seus primeiros meses focado na pandemia de coronavírus e na economia em crise.
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES
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