Violência continua em alguns protestos na Colômbia; capital se acalma
Os protestos na Colômbia rumaram para o nono dia nesta quinta-feira, quando autoridades da pequena cidade de Pereira ofereceram uma recompensa por informações depois que três pessoas foram baleadas, um incidente ligado a manifestações ocorridas de madrugada.
Os protestos foram convocados originalmente em oposição a um plano de reforma tributária já descartado, mas desde então os manifestantes ampliaram as exigências para incluir uma ação governamental para enfrentar a pobreza, a violência policial e a desigualdade nos sistemas de saúde e educação.
Passeatas em todo o país foram ofuscadas por episódios de violência ? 24 pessoas morreram, a maioria manifestantes. Organizações internacionais alertam para o uso excessivo de força da polícia.
"A polícia nacional rejeita redondamente os atos que aconteceram em Pereira perto do viaduto, onde três pessoas foram feridas por armas de fogo", disse o comandante da polícia municipal, coronel Aníbal Villamizar, em uma mensagem de vídeo na noite de quarta-feira.
Uma recompensa equivalente a cerca de 13 mil dólares está sendo oferecida por informações que levem à prisão dos responsáveis, disse o prefeito, Carlos Maya, no Twitter.
Ainda na quarta-feira, 12 mil pessoas marcharam em Medellín, informou a prefeitura em um comunicado.
As manifestações foram essencialmente pacíficas, mas houve choques entre manifestantes e policiais mais tarde no mesmo dia no Parque de los Deseos.
Após uma noite violenta em Bogotá no início da semana, "tivemos um dia bem mais calmo", disse a prefeita, Claudia López, acrescentando que mais 23 civis e seis policiais se feriram, mas que inicialmente as lesões pareciam leves.
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