Boris Johnson diz que trabalharia com Talibã se necessário
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta sexta-feira que o Reino Unido trabalharia com o Talibã se fosse necessário depois que os militantes tomaram o poder no Afeganistão e defendeu seu ministro das Relações Exteriores, que é alvo de críticas devido à maneira como lida com a situação.
"O que eu quero garantir às pessoas é que nossos esforços políticos e diplomáticos para encontrar uma solução para o Afeganistão, trabalhando com o Talibã se necessário, é claro, continuarão", disse Johnson à mídia.
O premiê disse que a situação no aeroporto de Cabul, para onde milhares de afegãos correram para tentar deixar o país, está ficando "ligeiramente melhor".
O governo britânico disse que conseguiu retirar 1.615 pessoas desde sábado, incluindo 399 de seus cidadãos e seus dependentes, 320 funcionários de sua embaixada e 402 afegãos.
Indagado se ainda tem confiança no chanceler Dominic Raab, que oponentes pediram para renunciar devido à sua reação à crise, ele respondeu: "Certamente".
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