UE tentará deter fluxo migratório do Afeganistão, diz esboço de comunicado
Estados da UE (União Europeia) estão determinados a evitar uma imigração descontrolada do Afeganistão na esteira da tomada de poder do Talibã no país, disse o esboço de um comunicado preparado para uma reunião na terça-feira.
Governos da UE estão ansiosos para impedir uma repetição do influxo caótico de refugiados e imigrantes de 2015, que pegou o bloco despreparado e semeou divisões entre eles, atiçando o apoio a partidos de extrema-direita enquanto campos da Grécia, da Itália e de outras partes lotavam.
"Com base nas lições aprendidas, a UE e seus Estados-membros se mantêm determinados a agirem conjuntamente para evitar a recorrência da migração ilegal descontrolada de larga escala vista no passado preparando uma reação coordenada e ordeira", dirão ministros do interior na região, de acordo com o esboço de comunicado visto pela Reuters.
A posição emergiu no momento em que o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) alerta que até 1 milhão de afegãos podem fugir de seu país até o final do ano.
Milhares de afegãos são retirados em meio a uma grande ponte aérea montada por forças ocidentais desde que o Talibã tomou a capital Cabul no dia 15 de agosto, mas à medida que a operação se aproxima do fim, muitos são deixados para trás e ficam entregues a um destino incerto sob o comando do grupo islâmico radical.
O Acnur pediu apoio nesta segunda-feira, dizendo que uma "crise maior está só começando" para os 39 milhões de habitantes do Afeganistão.
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