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Presidente da Ucrânia diz que não responderá a provocações da Rússia

27.jan.2020 - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy - Adrianna Bochenek - 27.jan.2020/Agencja Gazeta/Reuters
27.jan.2020 - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy Imagem: Adrianna Bochenek - 27.jan.2020/Agencja Gazeta/Reuters

Sabine Siebold e Matthias Williams

Da Reuters

19/02/2022 15h41

Relatos de que a Ucrânia está bombardeando regiões controladas por separatistas apoiados por Moscou e dentro da fronteira russa são "puras mentiras", disse o presidente da Ucrânia neste sábado, acrescentando que seu país não responderá a provocações.

O presidente Voldymyr Zelenskiy falou com autoridades seniores de segurança do Ocidente na Conferência de Segurança de Munique anual, em meio a relatos de explosões dentro do território russo ao leste da Ucrânia, e nas regiões separatistas da Ucrânia.

"O que foi mostrado nos territórios temporariamente ocupados, algumas bombas supostamente voando do nosso lado, algumas voando até Rostov, são puras mentiras", disse.

"Eles estão explodindo algo no lado deles."

Zelenskiy pediu que os países ocidentais não esperem uma possível invasão russa para impor sanções à Rússia.

A Rússia, que acumulou cerca de 150.000 soldados nas fronteiras com a Ucrânia no leste, disse que para sua própria segurança de longo prazo precisa de um compromisso de que Kiev nunca se juntará à aliança militar da Otan.

Mas líderes de países ocidentais, que acreditam que a Rússia está preparando uma possível invasão à Ucrânia, disseram que a Rússia enfrentaria severas consequências se atacasse, alertando Moscou contra tentativas de remodelar as fronteiras da Europa.

A Ucrânia e membros da Otan recusaram a descartar a possibilidade de Kiev um dia se juntar à aliança, embora poucos esperem que isso ocorra em breve.

(Reportagem de Sabine Siebold, Nandita Bose e Andreas Rinke, em Munique e Matthias Williams, em Kiev; Reportagem adicional de Robin Emmott e John Chalmers, em Bruxelas; Ryan Woo, em Pequim; Thomas Escritt, Kirsti Knolle, Maria Sheahan e Sarah Marsh, em Berlim; David Milliken, em Londres)