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China promete laços pacíficos com Taiwan, mas se opõe a interferência estrangeira

25.jan.2022 - Peças de xadres à frente das bandeiras da China e de Taiwan em foto de ilustração - Dado Ruvic/Reuters
25.jan.2022 - Peças de xadres à frente das bandeiras da China e de Taiwan em foto de ilustração Imagem: Dado Ruvic/Reuters

Yew Lun Tian

Da Reuters*

05/03/2022 14h22Atualizada em 05/03/2022 14h48

O premiê chinês Li Keqiang prometeu neste sábado avançar o crescimento pacífico de relações com Taiwan e a "reunificação", mas disse que o seu governo se opõe a qualquer atividade separatista ou interferência estrangeira.

A China, que reivindica Taiwan como seu território, aumentou atividades militares perto da ilha nos últimos dois anos, respondendo ao que chamou de "conluio" entre Taipei e Washington, o principal apoiador e fornecedor internacional de armas de Taiwan.

Falando na abertura da reunião anual do parlamento da China, Li disse que Pequim mantém o princípio de ?uma China?, da qual Taiwan faz parte.

"Avançaremos o crescimento pacífico de relações no Estreito de Taiwan e a reunificação da China", disse. "Somos contra qualquer atividade separatista buscando a 'independência de Taiwan' e somos contra interferência estrangeira".

O Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan respondeu dizendo que a China deveria ter mais foco nas preocupações reais do seu povo e na promoção da democracia, em vez de "minar as regras e a ordem internacionais".

(*Reportagem de Yew Lun Tian, reportagem adicional de Ben Blanchard em Taipei)