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Ações de republicanos trumpistas se encaixam na "definição de fascismo", diz Casa Branca

Presidente dos EUA, Joe Biden - REUTERS/Mohamad Torokman
Presidente dos EUA, Joe Biden Imagem: REUTERS/Mohamad Torokman

Alexandra Alper

26/08/2022 18h48

As ações de alguns republicanos aliados ao ex-presidente norte-americano Donald Trump se encaixam na definição de fascismo, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a jornalistas na sexta-feira, um dia depois que o presidente Joe Biden disse que o grupo se aproxima do "semifascismo".

"Fui muito clara ao expor e definir o que os republicanos do MAGA fizeram, e você olha para a definição de fascismo e pensa sobre o que eles estão fazendo ao atacar nossa democracia. Isso é o que é. Está muito claro", disse Jean-Pierre em uma coletiva de imprensa.

MAGA faz referência ao slogan "Make America Great Again" (Tornar a América grande novamente) de Trump. O fascismo é um "sistema ou regime político e filosófico, antiliberal, imperialista e antidemocrático, centrado em um governo de caráter autoritário, representado pela existência de um partido único e pela figura de um ditador, fundado na ideologia de exaltação dos valores da raça e da nação em detrimento do individualismo", segundo o dicionário de português Michaelis.

Em resposta a Biden, que disse na noite de quinta-feira que os republicanos aliados de Trump abraçaram a violência e o ódio e se aproximaram do "semifascismo", o Comitê Nacional Republicano classificou os comentários como "desprezíveis".

"Biden forçou os americanos a deixarem seus empregos, transferiu dinheiro de famílias trabalhadoras para advogados de Harvard e colocou nosso país em recessão enquanto as famílias não podem pagar gasolina e mantimentos", disse o porta-voz do comitê republicano Nathan Brand.