Mangione planejava matar CEO desde agosto, indica caderno do suspeito

As novas acusações federais contra Luigi Mangione, suspeito de matar o CEO da United Healthcare, revelaram mais trechos do caderno apreendido com ele.

O que aconteceu

O material indica que Mangione planejava o crime ao menos desde agosto, segundo a CNN Internacional. Um trecho datado do dia 15 daquele mês diz que ""os detalhes estão finalmente se juntando".

O suspeito escreveu que estava feliz "por procrastinar". A demora teria dado tempo para ele estudar mais a empresa.

"Alvo é seguro", diz outro trecho do texto. "Ele preenche todos os requisitos", escreveu Mangione, segundo os investigadores, em referência a Brian Thompson.

Outra passagem se refere supostamente à conferência de investidores que Thompson deveria comparecer no dia do crime. "Esta conferência de investidores é uma verdadeira dádiva e — o mais importante — a mensagem se torna evidente", teria escrito.

Após resistir, assassino de CEO é levado a NY

Luigi Mangione chegou em Nova York na tarde desta quinta-feira (19) após desistir de contestar a transferência. Mangione vai comparecer a um tribunal de Nova York para responder por quatro novas acusações federais.

São elas: assassinato por uso de arma de fogo, duas acusações de perseguição e uma acusação de porte de arma de fogo. As informações são da BBC.

Pena de morte é possível no caso de acusações federais. Porém, a medida é considerada rara e acontece em acusações mais graves, como terrorismo.

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Mangione também responde por terrorismo, mas essa é uma acusação do Estado de Nova York. Portanto, segundo a BBC, não há possibilidade de pena de morte no âmbito estadual.

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