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Kremlin: sanções causam problemas tecnológicos no gasoduto Nord Stream

7 jan. 2022 - Estação de recebimento de gás do gasoduto Nord Stream 2, em Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Lubmin, Alemanha - Stefan Sauer/picture aliança via Getty Images
7 jan. 2022 - Estação de recebimento de gás do gasoduto Nord Stream 2, em Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Lubmin, Alemanha Imagem: Stefan Sauer/picture aliança via Getty Images

30/08/2022 07h56

Nada impede as exportações de gás russo para a Europa através do gasoduto Nord Stream 1 além de problemas tecnológicos causados por sanções ocidentais, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta terça-feira, um dia antes de outra paralisação planejada para manutenção.

A gigante de energia russa Gazprom anunciou que fechará o gasoduto por três dias a partir de quarta-feira para realizar manutenção de uma única unidade de bombeamento na estação de compressão de Portovaya.

Peskov foi perguntado se há garantias de que a Gazprom reiniciará os fluxos de gás via Nord Stream 1 após a manutenção.

"Há garantias de que, além dos problemas tecnológicos causados pelas sanções, nada atrapalha o abastecimento", respondeu.

Os preços do gás natural subiram na Europa para máximas históricas em meio à oferta apertada da Rússia. Ela está bombeando gás via Nord Stream 1 com apenas 20% da capacidade, citando problemas com equipamentos.

A União Europeia rejeita a versão de Moscou de que os problemas das turbinas e as sanções são os culpados.

A França acusou Moscou na terça-feira de usar o fornecimento de energia como "uma arma de guerra", após a Gazprom reduzir as entregas para uma de suas principais concessionárias, a Engie, e se preparar para interromper os fluxos por meio do Nord Stream 1.