Ucrânia nega aumento de radioatividade em área incendiada de Chernobyl
As autoridades ucranianas disseram nesta segunda-feira (6) que não houve aumento na radioatividade devido a um incêndio florestal na zona de exclusão de Chernobyl, apesar das declarações de um funcionário dizendo o contrário no dia anterior.
Os bombeiros continuaram nesta segunda-feira a lutar contra as chamas que se estendiam por cerca de 20 hectares na zona de exclusão em torno da usina danificada, palco em 1986 do pior acidente nuclear da história.
O chefe interino da inspeção ambiental do governo, Iegor Firsov, disse no Facebook, no domingo (5), que os níveis de radiação no epicentro do incêndio estavam bem acima dos padrões. Ele acompanhou sua mensagem com um vídeo mostrando um contador Geiger mostrando níveis de radioatividade 16 vezes acima do normal.
O serviço de emergência estadual, que mobilizou dois aviões, um helicóptero e mais de cem bombeiros para combater o incêndio, disse que nenhum aumento na radioatividade foi detectado.
"Não há aumento no nível de radioatividade", garantiu o porta-voz da AFP nesta organização, Olga Kozak.
Mesma história com a agência governamental responsável pelo gerenciamento da zona de exclusão de Chernobyl, que não encontrou nenhuma anormalidade, inclusive nos territórios afetados pelo incêndio.
"Gostaria de tranquilizá-lo", escreveu Firsov no Facebook nesta segunda-feira (6). As taxas detectadas "correspondem à norma", continuou ele, voltando aos seus comentários no dia anterior.
O incêndio, que começou no sábado (4), foi causado por um jovem morador de uma vila perto da área de Chernobyl, que pode pegar até cinco anos de prisão por "destruir a vegetação", disse a polícia regional.
O jovem disse que incendiou a grama "por diversão" e não conseguiu apagar as chamas devido ao vento, disse a polícia.
Um dos reatores da usina de Chernobyl explodiu em 26 de abril de 1986, contaminando parte da Europa. A área em um raio de 30 quilômetros ao redor da usina danificada permaneceu amplamente abandonada.
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