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Índia faz simulação de vacinação contra covid-19 antes de lançar campanha em massa

Líderes de Índia e Estados Unidos, Narendra Modi e Donald Trump. Os dois países, que bloquearam exportações médicas durante a pandemia, irão fabricar a matéria-prima da vacina de Oxford - Shealah Craighead/Casa Branca
Líderes de Índia e Estados Unidos, Narendra Modi e Donald Trump. Os dois países, que bloquearam exportações médicas durante a pandemia, irão fabricar a matéria-prima da vacina de Oxford Imagem: Shealah Craighead/Casa Branca

02/01/2021 09h52

A Índia fez simulações de vacinas em todo país neste sábado (2) antes de lançar, talvez esta semana, uma campanha de vacinação em massa contra o coronavírus neste país de 1,3 bilhão de habitantes.

Uma comissão do governo recomendou, na sexta-feira, o uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. As primeiras doses podem chegar esta semana, depois do sinal verde final dado pela autoridade indiana do setor de medicamentos.

A Índia é o terceiro país do mundo mais afetado pelo coronavírus depois dos Estados Unidos e do Brasil, o que fez o governo traçar a ambiciosa meta de vacinar até 300 milhões de pessoas até meados de 2021.

De acordo com balanço feito pela AFP na sexta-feira (1º), com base em fontes oficiais, a Índia acumula 148.994 mortes e 10.286.709 casos de contágio.

O Serum Institute of India, o maior produtor mundial de vacinas, já estocou dezenas de milhares de doses da vacina Covishield desenvolvida pela AstraZeneca e pela University of Oxford. Cerca de 96.000 profissionais de saúde foram treinados para inoculá-la.

No treinamento deste sábado, os profissionais de saúde praticaram a aplicação do imunizante em manequins, em centros especialmente habilitados para a campanha de vacinação que será lançada em breve em todo país.

Reino Unido e Argentina foram os primeiros países a autorizarem a vacina AstraZeneca/Oxford.