Primeiro caso da variante ômicron na França "é questão de horas", diz ministro da Saúde
Casos da nova variante do coronavírus, a ômicron, se multiplicam pelo mundo enquanto aumenta a quantidade de países fecham suas fronteiras a viajantes do sul da África. Depois de várias nações europeias terem anunciado a presença da linhagem em seus territórios, o governo francês prepara novas medidas de proteção e acredita que a mutação já circula no país.
Oficialmente, nenhum caso da ômicron foi detectado até o momento na França. No entanto, o ministro francês da Saúde, Olivier Verán, resolveu advertir a população hoje sobre o anúncio iminente das primeiras contaminações.
"É uma questão de horas, muito provavelmente", declarou, ao visitar um centro de vacinação em Paris. Verán lembrou que a nova linhagem já foi identificada em países que fazem fronteira com a França, como a Bélgica, a Alemanha e a Itália.
O Reino Unido e a República Tcheca também anunciaram ontem ter detectado a presença da ômicron em seus territórios. A Dinamarca indicou que analisa casos suspeitos.
"Se ela consegue circular e se espalhar em países que enfrentam uma onda da variante delta, que é muito contagiosa, podemos temer que seja ao menos tão contagiosa quanto a delta", reiterou o ministro francês da Saúde.
Verán também fez um apelo para que os franceses mantenham sua prudência e continuem aplicando as medidas básicas contra o vírus. "Pesquisadores do mundo inteiro trabalham para descobrir se essa variante tem elementos que podem nos preocupar ou não. Na dúvida, vamos agir como se ela variante fosse potencialmente perigosa."
O ministro francês ressaltou que logo que a ômicron for detectada na França, novas medidas serão anunciadas para frear sua transmissão. Verán também fez um apelo para que a população continue se vacinando contra a covid-19. O objetivo é ultrapassar os 52 milhões de primeiras doses até a próxima quinta-feira (2) e 10 milhões de injeções de reforço até o final da semana que vem.
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