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Covid-19: Argentina adotará passaporte sanitário a partir de 1º janeiro para eventos

Taxista usa máscara com a bandeira da Argentina em Buenos Aires durante pandemia do coronavírus - Ricardo Ceppi/Getty Images
Taxista usa máscara com a bandeira da Argentina em Buenos Aires durante pandemia do coronavírus Imagem: Ricardo Ceppi/Getty Images

Da RFI

13/12/2021 06h40Atualizada em 13/12/2021 06h59

A Argentina adotará um passaporte sanitário a partir de 1º de janeiro com a meta de reduzir a curva de contágios da covid-19, que está em ascensão há várias semanas, informaram neste domingo (12) veículos locais.

Segundo a nova medida, todos os maiores de 13 anos deverão demonstrar que estão com o esquema vacinal completo contra o coronavírus para entrar em boates, salões de festas ou similares que se realizem em espaços fechados.

Também terão que demonstrar que estão vacinadas, as pessoas que quiserem participar de viagens em grupo ou eventos com mais de mil pessoas, tanto em espaços fechados quanto abertos, segundo informação antecipada pelos jornais locais Clarín, La Nación e Página/12.

A obrigatoriedade do passaporte sanitário já tinha sido adotada pelos governos das províncias de Buenos Aires, Tucumán e Salta, mas agora a medida será estendida a todo o país.

Aumento leve de contaminações

Com 45 milhões de habitantes, a Argentina tem tido um aumento leve, mas sustentado, dos casos nas últimas semanas, embora os novos contágios continuem sendo baixos em comparação com o pico de junho passado.

Na ocasião, o país chegou a registrar mais de 30 mil casos novos e 790 mortes em um dia.

Na última semana, quando foi encontrado o primeiro caso da variante ômicron no país, foi registrada uma média de 2.500 contágios e 16 óbitos diários, segundo balanço da AFP com base em dados oficiais, após ter contabilizado menos de mil casos novos por dia em outubro.

Desde o início da pandemia, a Argentina registrou mais de 5,35 milhões de casos e 116.771 mortes pela covid-19. Mais de 31 milhões de pessoas já tomaram as duas doses da vacina, enquanto outros seis milhões receberam a primeira injeção, mas ainda não completaram o esquema vacinal.