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Argentina e Brasil farão monitoramento conjunto da covid-19 em fronteira

Agentes da gendarmería argentina fazem sentinela na fronteira seca com o Brasil - Caio Guatelli/UOL
Agentes da gendarmería argentina fazem sentinela na fronteira seca com o Brasil Imagem: Caio Guatelli/UOL

Da EFE

04/11/2021 05h59Atualizada em 04/11/2021 07h53

Argentina e Brasil apresentaram ontem um projeto conjunto para realizar o monitoramento epidemiológico do coronavírus em dois postos de fronteira entre os dois países, informaram fontes oficiais.

De acordo com um comunicado do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação da Argentina, as tarefas de vigilância sanitária serão realizadas nos postos fronteiriços que ligam Paso de los Libres e Santo Tomé (Argentina) às cidades gaúchas de Uruguaiana e São Borja.

"É importante lançar este projeto. A pandemia apresentou enormes desafios a nossos países. A realização da vigilância epidemiológica molecular ativa do (vírus) Sars-CoV-2 em cidades vizinhas exige que tomemos todas as precauções e estejamos atentos a novas variantes", disse o ministro argentino de Ciência, Tecnologia e Inovação, Daniel Filmus, na apresentação do projeto.

Segundo o comunicado, o projeto de vigilância epidemiológica consistirá no sequenciamento de amostras colhidas de portadores que testarem positivo para covid-19 nos postos fronteiriços ou apresentarem sintomas na chegada à fronteira.

Além disso, será realizada uma vigilância ativa das variantes do vírus nas áreas de fronteira da província argentina de Corrientes, com o objetivo de detectar variantes preocupantes.

"Esta estratégia complementar permitiria a confirmação rápida de qualquer variante não detectada que entrasse na fronteira", diz o comunicado.

De acordo com dados oficiais, em média 136 caminhões por dia passam pelo posto fronteiriço de Santo Tomé-São Borja, na direção Brasil-Argentina.

Além disso, 200 caminhões por dia em média passam pelo posto Paso de los Libres-Uruguaiana, 80% deles conduzidos por brasileiros.