Polícia identifica mulher esquartejada que teve corpo espalhado em parque de Paris
A investigação sobre a descoberta de um corpo esquartejado no parque parisiense Buttes-Chaumont avançou significativamente nesta quarta-feira (15), com a identificação da vítima, uma mulher de 46 anos que morava na periferia de Paris. O marido havia alertado a polícia sobre seu desaparecimento no início de fevereiro.
Menos de 48 horas após a descoberta das primeiras partes do corpo por agentes municipais, os policiais da brigada criminal, responsáveis pela investigação por homicídio, identificaram a vítima, mas sem revelar o seu nome.
A análise das impressões digitais pelo serviço regional de identificação forense permitiu estabelecer a ligação entre os restos humanos e o desaparecimento de uma mulher, denunciado em 6 de fevereiro pelo marido em uma delegacia de polícia de Seine-Saint-Denis, na região metropolitana de Paris. O Ministério Público da capital confirmou as informações divulgadas pelo jornal Le Parisien.
A partir de agora, os policiais vão investigar pessoas próximas e familiares da vítima, para tentar identificar o autor. O marido não foi detido, segundo fonte próxima ao caso.
Os resultados da autópsia, que ainda não são conhecidos, devem permitir determinar a data e a hora da morte, ainda desconhecida, de acordo com o Ministério Público.
O caso
Por volta das 14h30 (10h30 em Brasília) de segunda-feira (12), um saco de plástico contendo a bacia e as coxas da vítima foram descobertos em uma pilha de lixo.
A mulher ainda estava vestida com um jeans azul decorado com um motivo floral na parte da coxa, de acordo com a polícia.
Os outros restos, entre eles a cabeça, foram encontrados na terça-feira (14) no "meio da manhã", durante uma varredura profunda do parque, de acordo com uma fonte próxima à investigação.
O parque Buttes-Chaumont foi evacuado e fechado ao público nesta segunda-feira e reaberto terça-feira a tarde.
Situado no leste parisiense, o parque é muito frequentado por moradores da região, famílias e também turistas, mas fica em um dos bairros com maior criminalidade de Paris, o 19º distrito.
(Com AFP)
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