Topo

Esse conteúdo é antigo

Drone mostra destruição na Turquia após terremoto com milhares de mortos

Do UOL, em São Paulo

13/02/2023 13h40Atualizada em 13/02/2023 13h56

O terremoto que destruiu prédios e estradas é considerado o mais letal na Turquia desde 1939. Pelo menos 37 mil pessoas morreram na Turquia e Síria, mas os números não param de subir.

Bombeiros ainda buscam sobreviventes. Nesta segunda-feira (13), equipes de resgate conseguiram salvar várias pessoas dos escombros, mas a ONU (Organização das Nações Unidas) admite que a busca por sobreviventes está chegando ao fim e que o foco será o auxílio aos feridos e desabrigados.

Imagens de drone mostram como ficaram estradas importantes da Turquia após o terremoto da semana passada. Buracos interditaram as rodovias e carros foram engolidos.

A Turquia também anunciou que vai prender mais de 100 pessoas responsáveis pela construção dos prédios que desabaram. Eles são suspeitos de terem violado as normas de construção do país.

O Brasil enviou à Turquia um grupo de 42 pessoas especializadas em busca, resgate e salvamento. A missão também inclui cinco cães farejadores e deve durar duas semanas.

O Ministério da Saúde doou três conjuntos de "kits calamidade" que contêm, cada um, 250 kg de medicamentos e itens emergenciais. Eles têm a capacidade para atender até 1.500 pessoas pelo período de um mês.

Na Síria, o desastre atingiu mais fortemente o noroeste controlado pelos rebeldes. A região recebeu pouca ajuda em comparação com as áreas controladas pelo governo.

O que é mais impressionante aqui é que, mesmo em Alepo, que sofreu tanto nestes muitos anos, este momento foi o pior que essas pessoas viveram.
Chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths

O terremoto é agora o sexto desastre natural mais mortal neste século, atrás do tremor de 2005 que matou pelo menos 73 mil no Paquistão.

Número de mortos pode "dobrar ou mais", diz ONU

Em visita a Alepo, no norte da Síria, o chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, disse que o número de mortos no terremoto pode "dobrar ou mais".

Já lidamos com muitos conflitos no mundo todo (...) Mas perder 20, 30, ou 40 mil pessoas em uma noite, não vemos isso nem nesses conflitos. É assustador.