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Bar Leo, em São Paulo, é fechado, e gerente é preso por vender chope mais barato no lugar de Brahma

Bar Leo, um um dos mais tradicionais da capital paulista, foi fechado nesta sexta-feira - Gabo Morales/Folhapress
Bar Leo, um um dos mais tradicionais da capital paulista, foi fechado nesta sexta-feira Imagem: Gabo Morales/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

30/03/2012 21h13

Agentes da Polícia Civil prenderam em flagrante na manhã desta sexta-feira (30) o gerente do Bar Leo, localizado no número 100 da rua Aurora, no centro da capital paulista. Ele é acusado de vender chope Ashby como se fosse Brahma.

Segundo informações do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), também foram encontrados no bar alimentos vencidos e sem rastreabilidade. Wilson França de Souza, 34, deverá responder por crime contra relação de consumo.

A Secretaria de Segurança do Estado afirmou que o gerente do Bar Leo foi autuado porque ofereceria chope Ashby, que teria seu valor correto de R$ 5,30, como se fosse chope Brahma, pelo valor de R$ 9,40. De acordo com o delegado titular do DPPC, Marcelo Jacobucci, no site do bar há a informação de que o bar é abastecido diariamente com chope Brahma, "e isso não condiz com a realidade".

Madir Milan, 77, irmã da proprietária do local, também foi autuada. O DPPC explica que a Coordenadoria de Vigilância Sanitária do Município de São Paulo já interditou o bar, mas que ainda não determinou por quanto tempo ele permanecerá fechado.

Ao longo do dia, a reportagem do UOL tentou entrar em contato com o estabelecimento, mas as ligações não foram atendidas. A assessoria de imprensa da Ambev, que fabrica a cerveja da marca Brahma, informou que a empresa não comentaria o ocorrido.

O Bar Léo foi inaugurado em 1940. O site do bar traz a informação de que “duas vezes por ano a companhia Brahma faz uma vistoria nos bares que comercializam seus produtos e analisa desde a limpeza e higiene do trabalho, até a temperatura que o chopp chega para o cliente, passando pelo manuseio dos barris e o tamanho do colarinho”.

(Com informações da Agência Estado)