Dois jornalistas espanhóis são libertados após seis meses de cativeiro na Síria
ESPANHAMADRI, Espanha, 30 Mar 2014 (AFP) - Dois jornalistas espanhóis, sequestrados em setembro de 2013 na Síria por um grupo armado ligado à Al-Qaeda, foram libertados e já chegaram em Madri após seis meses de cativeiro.
O correspondente do El Mundo no Oriente Médio Javier Espinosa, de 49 anos, e o fotógrafo freelance Ricardo Garcia Vilanova, de 42 anos, foram "libertados e entregues ao exército turco", informou durante a noite o jornal em seu site.
Os dois, magros mas em bom estado de saúde, chegaram neste domingo a bordo de um avião militar espanhol na base de Torrejon de Ardoz, perto de Madri, onde foram recebidos por parentes. Imediatamente, dirigiram-se à sede do jornal El Mundo, onde pronunciaram algumas palavras.
"Obrigado a todos aqueles que se preocuparam conosco e se esforçaram para que retornássemos para casa. Nós estamos muito bem", declarara,.
"Não posso dizer nada, só muito obrigada", acrescentou o fotógrafo.
Foi por meio de um simples telefonema no sábado à noite à redação do jornal que Javier Espinosa anunciou que eles estavam bem e pediu que avisasse suas famílias, indicando que esperavam "voltar a Madri no domingo, após 194 dias em cativeiro", acrescentou o jornal sem dar mais detalhes.
"É puro êxtase" twittou a esposa de Javier Espinosa, a jornalista Monica Garcia Prieto na manhã deste domingo.
"Passamos por alguns meses difíceis. Sabíamos que seria longo, mas você nunca se acostuma", disse a diretora do El Mundo nas páginas internacionais, Ana Alonso Montes.
"Você nunca sabe quando será a libertação", declarou à rádio pública.
Os dois jornalistas foram sequestrados pelos combatentes do Estado Islâmico no Iraque e do Levante (EIIL), o mais radical dos grupos jihadistas na Síria, em 16 de setembro no "checkpoint" de Tal Abyad, na província síria de Raqqa, perto da fronteira turca, quando se preparavam para deixar o país depois de duas semanas de trabalho na Síria.
Um jornalista do jornal catalão El Periodico, Marc Marginedas, raptado na Síria em 4 de setembro, foi libertado em 2 de março. Ele também tinha sido sequestrado pelo EIIL em sua terceira viagem à Síria, um país considerado por ONGs de defesa dos direitos humanos como o mais perigoso do mundo para os jornalistas.
Experiente jornalista, Javier Espinosa foi uma dúzia de vezes à Síria desde o início do conflito, em março de 2011, onde produziu para El Mundo uma série de reportagens sobre as condições de vida muito difíceis das crianças e pacientes neste país.
O fotógrafo Ricardo Garcia Villanova, que colaborou na cobertura do conflito para a Agence France-Presse, trabalhou para muitos meios de comunicação, incluindo o New York Times, Newsweek e Le Monde.
Ele já havia sido sequestrado pelo EIIL em Aleppo, no norte da Síria.
Em dezembro, durante uma visita ao Líbano, a esposa de Javier Espinosa destacou a coragem dos jornalistas que vão para a Síria "para prestar contas dos crimes de guerra, arriscando suas vidas, e compartilhando como irmãos com os sírios o medo, a miséria e a crise humanitária".
O correspondente do El Mundo no Oriente Médio Javier Espinosa, de 49 anos, e o fotógrafo freelance Ricardo Garcia Vilanova, de 42 anos, foram "libertados e entregues ao exército turco", informou durante a noite o jornal em seu site.
Os dois, magros mas em bom estado de saúde, chegaram neste domingo a bordo de um avião militar espanhol na base de Torrejon de Ardoz, perto de Madri, onde foram recebidos por parentes. Imediatamente, dirigiram-se à sede do jornal El Mundo, onde pronunciaram algumas palavras.
"Obrigado a todos aqueles que se preocuparam conosco e se esforçaram para que retornássemos para casa. Nós estamos muito bem", declarara,.
"Não posso dizer nada, só muito obrigada", acrescentou o fotógrafo.
Foi por meio de um simples telefonema no sábado à noite à redação do jornal que Javier Espinosa anunciou que eles estavam bem e pediu que avisasse suas famílias, indicando que esperavam "voltar a Madri no domingo, após 194 dias em cativeiro", acrescentou o jornal sem dar mais detalhes.
"É puro êxtase" twittou a esposa de Javier Espinosa, a jornalista Monica Garcia Prieto na manhã deste domingo.
"Passamos por alguns meses difíceis. Sabíamos que seria longo, mas você nunca se acostuma", disse a diretora do El Mundo nas páginas internacionais, Ana Alonso Montes.
"Você nunca sabe quando será a libertação", declarou à rádio pública.
Os dois jornalistas foram sequestrados pelos combatentes do Estado Islâmico no Iraque e do Levante (EIIL), o mais radical dos grupos jihadistas na Síria, em 16 de setembro no "checkpoint" de Tal Abyad, na província síria de Raqqa, perto da fronteira turca, quando se preparavam para deixar o país depois de duas semanas de trabalho na Síria.
Um jornalista do jornal catalão El Periodico, Marc Marginedas, raptado na Síria em 4 de setembro, foi libertado em 2 de março. Ele também tinha sido sequestrado pelo EIIL em sua terceira viagem à Síria, um país considerado por ONGs de defesa dos direitos humanos como o mais perigoso do mundo para os jornalistas.
Experiente jornalista, Javier Espinosa foi uma dúzia de vezes à Síria desde o início do conflito, em março de 2011, onde produziu para El Mundo uma série de reportagens sobre as condições de vida muito difíceis das crianças e pacientes neste país.
O fotógrafo Ricardo Garcia Villanova, que colaborou na cobertura do conflito para a Agence France-Presse, trabalhou para muitos meios de comunicação, incluindo o New York Times, Newsweek e Le Monde.
Ele já havia sido sequestrado pelo EIIL em Aleppo, no norte da Síria.
Em dezembro, durante uma visita ao Líbano, a esposa de Javier Espinosa destacou a coragem dos jornalistas que vão para a Síria "para prestar contas dos crimes de guerra, arriscando suas vidas, e compartilhando como irmãos com os sírios o medo, a miséria e a crise humanitária".