Hotel do Rio que levou calote de turista americano diz que conta ainda não foi paga
A conta de quase R$15 mil, sendo R$ 6.000 apenas com o consumo de caipirinhas, do turista americano Robert Scott, 63, com o hotel Port Bay Rio ainda não foi paga. A informação é da assessoria do hotel que fica na avenida Atlântica em frente a praia de Copacabana, na capital fluminense. O americano já deixou o país.
O consulado dos EUA no Rio de Janeiro disse que não poderia prestar maiores esclarecimentos sobre o paradeiro do turista, uma vez que como cidadão americano Scott está protegido por lei que lhe garante direito de privacidade. O órgão informou, entretanto, que em está em contato com as autoridades brasileiras e com a família do turista para colaborar com todas as ações legais do caso.
Robert Scott foi preso quando tentava deixar o país na noite de quarta-feira (9). Ele havia saído do hotel sem pagar a conta e pretendia embarcar num voo à noite. Funcionários do hotel, no entanto, desconfiaram que ele não pagaria a conta, uma vez que precisava quitar parte do débito como um procedimento de rotina se quisesse estender sua estadia por mais dois dias, como chegou a solicitar.
A polícia foi acionada e o turista foi detido minutos antes do horário previsto para embarque no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte da cidade. Na versão dele, o cancelamento de seu cartão de crédito impossibilitou o pagamento da fatura. Além disso, ele alegou que teria problemas cardíacos e precisava voltar aos Estados Unidos o mais rápido possível em função de um tratamento médico.
Para a polícia, os esclarecimentos foram totalmente contraditórios, já que o americano ingeriu uma grande quantidade de bebida alcoólica. A Polícia Civil explicou que o turista está sujeito a indiciamento no artigo 176 (usufruir de serviços sem dispor de recursos para efetuar o pagamento, outras fraudes). Se Scott for denunciado, a pena prevista é de detenção de quinze dias a dois meses ou multa.
O americano não teve o passaporte retido pela Justiça, mas assinou um termo de compromisso pelo qual se compromete a retornar ao Brasil com o objetivo de prestar futuros esclarecimentos à Justiça, caso seja necessário.
Procurada pela reportagem da UOL para comentar com que recorrência casos como esse acontecem, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio de Janeiro disse que não tem estatísticas sobre estes incidentes. Já o hotel Port Bay disse nos últimos anos nenhum caso como esse foi registrado.
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