Duas novas UPPs fecham ciclo de pacificação no Complexo da Penha, no Rio
Foram inauguradas na manhã desta terça-feira (28) as duas últimas UPPs na região do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, região limítrofe ao Complexo do Alemão. As novas bases foram instaladas nas favelas Vila Cruzeiro (onde o jornalista Tim Lopes, assassinado em 2002, registrava imagens de menores se prostituindo em um baile funk) e Parque Proletário, e serão atendidas por um efetivo de 520 policiais militares.
"A retomada é permanente e a polícia foi mais uma facilitadora nesse processo. Para preservar vidas e liberdades, função principal dos agentes policiais, não vamos medir esforços e por isso estamos muito motivados com a oportunidade de estabelecer a proximidade com essa população", afirmou o coronel Rogério Seabra, coordenador-geral das UPPs, na cerimônia de inauguração.
Segundo dados do Censo Demográfico 2010, cerca de 37 mil pessoas moram na Vila Cruzeiro --patrulhada por 300 policiais-- e no Parque Proletário --que receberá 220 agentes. As duas novas Unidades de Polícia Pacificadora também beneficiarão moradores de outras quatro localidades: Vila Proletária da Penha, Laudelino Freire, Cariri e Mira.
Ocupado pela Força de Pacificação do Exército brasileiro desde novembro de 2010 e recentemente pelos batalhões de Operações Especiais (Bope) e Choque (BPChq), o Complexo da Penha já abrigava UPPs no morro da Chatuba e nas favelas Fé/Sereno, inauguradas no mês de junho.
Há pouco mais de um mês, na favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, a morte da soldado PM Fabiana Aparecida de Souza aumentou o clima de insegurança que já havia se instalado na região desde que a Força de Pacificação deixou o conjunto de favelas. Embora o Bope seja responsável pela ocupação permanente das comunidades, as ocorrências criminais aumentaram.
Souza foi assassinada em um ataque de criminosos ao contêiner-sede da UPP Nova Brasília. Supostos traficantes armados abriram fogo contra a base policial, e a soldado acabou tendo seu colete perfurado por um disparo de fuzil.
Fabiana estava na PM havia pouco mais de um ano, era solteira e sem filhos. Ela foi a primeira policial militar morta em serviço em uma comunidade localizada em áreas atendidas por UPPs.
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