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Incêndio de grandes proporções destrói depósito de combustíveis no Rio

Do UOL, no Rio*

23/05/2013 11h59Atualizada em 23/05/2013 12h40

Um incêndio grandes proporções atinge um depósito de combustíveis na rua Geraldo Rocha, nesta quinta-feira (23), no bairro Vila Maria Helena, na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com os Bombeiros, o fogo atingiu tanques de líquido inflamável.

O depósito pertence a empresa de transporte de gasolina e álcool Petrogold. As chamas se espalharam rapidamente pelos seis tanques do depósito e destruíram o galpão, ao menos duas residências vizinhas e um carro. Um caminhão da empresa também foi atingido pelas chamas. Ainda não há informações sobre feridos.

As pessoas que moram em dois quarteiros no entorno do depósito foram retiradas pelos bombeiros e pela Defesa Civil. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, a escola municipal Anton Dworrsak também foi evacuada, mas ainda não há informações sobre quantas pessoas estavam na instituição.

Em entrevista à "GloboNews", uma moradora afirmou que, apesar de ter conhecimento da existência do depósito, não imaginava que um acidente dessas proporções fosse possível. "Nunca pensei que pudesse acontecer isso", disse.

Homens do Grupamento Operacional de Produtos Perigosos e militares dos quartéis de Caxias, Irajá, Caju e Nova Iguaçu foram direcionados para o local do incêndio. A ocorrência foi registrada às 10h55. Os bombeiros estão utilizando caminhões de espuma da Petrobras. A Defesa Civil de Petrópolis, forças policiais da região e ambulâncias da prefeitura também estão no local.

O local fica perto da rodovia Rio-Teresópolis, mas a fumaça não chega à via e, por isso, o tráfego é normal no local, segundo a concessionária que administra a rodovia.

Embu das Artes

Em julho de 2011, a fábrica de solventes da empresa Old Flex pegou fogo em Embu das Artes (SP). Cinco pessoas foram feridas pelas chamas, com queimaduras de 2º e 3º graus.

A fábrica chegou a ser multada após o incêndio em R$ 24,4 mil por causa do despejo de substâncias químicas inflamáveis no córrego Poá e pela destruição da vegetação nos arredores da fábrica. (*Colaboraram Hanrrikson de Andrade e Carolina Farias)